O carnaval está chegando, mas nem só de marchinhas, serpentina e fantasias se fazem a folia. Nesta época muita gente aproveita para paquerar e beijar na boca. O problema é que as pessoas ficam mais expostas à Mononucleose, também conhecida como “Doença do Beijo”.
A Doença do Beijo é uma enfermidade viral infecciosa causada pelo vírus Epstein-Barr, um tipo de germe Herpes no qual mais de 90% dos adultos já foram expostos, e que é transmitido principalmente pela saliva.
A Mononucleose é mais comum em adolescentes e adultos jovens e se caracteriza pelos sintomas de febre, dor de garganta, dor no corpo, cansaço e aumento dos linfonodos. O otorrinolaringologista da clínica OtorrinoDF, João Vitor Bizinoto, explica que as amígdalas podem ficar com pus e parecer uma amigdalite bacteriana, contudo, por a Mononucleose ser uma doença viral, não precisa de antibióticos.
Ainda de acordo com o especialista, a doença pode ser diagnosticada através da observância dos sintomas, e confirmada com testes de diagnóstico.“Homens e mulheres são igualmente suscetíveis a contrair a doença do beijo. É bom saber que com apenas um beijo pode ser trocado cerca de 250 bactérias e alguns vírus”, afirma.
Como em todas as doenças infecciosas, a primeira forma de prevenção é a higiene pessoal. Especialmente quando se tem contato com um paciente infectado, é essencial evitar o compartilhamento de utensílios, alimentos, vasos, etc. Também se recomenda evitar beijar a pessoa infectada nos dias seguintes ao final das manifestações clínicas. “A doença pode ficar incubada por 30-45 dias, ou seja, o paciente não apresenta sintomas, porém pode transmitir a doença. O Tratamento é com analgésicos, antiinflamatórios e repouso. É muito importante procurar um otorrinolaringologista para avaliar o caso”, reforça o médico da OtorrinoDF.
Por Redação do Jornal de Brasília
Foto: Reprodução Jornal de Brasília