quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
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Insatisfação na caserna com o ajuste fiscal

Lula recebe no Alvorada o ministro da Defesa e os três comandantes militares para ouvir queixas sobre pacote de corte de gastos. A idade mínima de 55 anos para deixar a ativa é um dos pontos mais criticados

Israelenses e palestinos no DF acompanham a guerra

A capital do País está a mais de 10 mil quilômetros de distância do cenário de guerra

Eles estão a apenas 11 quilômetros de distância em Brasília. A professora de hebraico Zahava Shapiro (israelense) e o empresário Safy AbuHamra (filho de palestino) acompanham com tristeza e angústia as notícias da guerra no Oriente Médio.

Tanto a professora de hebraico quanto o empresário desejam paz para seus familiares em Tel Aviv e Jerusalém, porém, eles lamentam que esse conflito parece estar ainda sem solução. “É uma situação triste, constrangedora, humilhante e que só terá fim com a criação do Estado da Palestina”, afirma Safy.

O dia da invasão

Zahava explica que o dia 7 de outubro foi um dia de comemoração religiosa, que marca o início da leitura bíblica de um ano.

No dia anterior, 6 de outubro, foi importante para o calendário judaico, o Yom Kipur, dia do perdão. “Fomos pegos de surpresa com esse ataque, só queremos que nos deixem em paz”, disse.

Preconceitos

Safy relata que a islamofobia vem crescendo a cada dia. “No Alcorão diz que aquele que salva a vida de um ser humano é como se tivesse salvo toda a humanidade. Da mesma forma que, se matam um inocente, é como se tivesse matado toda a humanidade. Então, eu como muçulmano, jamais me sentiria representado por um grupo terrorista. O Islamismo prega a paz e amor ao próximo”, disse.

Para Zahava, que tem familiares no exército, fica o sentimento de angústia: “O ataque do Hamas foi uma chacina. Nós sempre lembramos do Holocausto. Cada vez que a gente vê uma notícia dói, parece uma facada no coração”.

Guerra de informações

Com o decorrer do conflito, diversas imagens e informes vêm sendo divulgados nas redes sociais. Ambos lamentam que, com o grande fluxo de conteúdo, torna-se difícil separar o que é verdade do que é mentira.

“Além das fake news, infelizmente, a mídia só tem mostrado um lado. Até hoje, quase não fomos procurados”, disse Safy. Ele acrescenta que essa situação está gerando preconceito.

Segundo Zahava, um dos principais problemas é a credibilidade do que se é divulgado. “Com as fake news, cada um diz alguma coisa, e muito do que se diz é jogado em cima de Israel”.

Contato com a família

Devido ao corte de eletricidade na região de Gaza, a comunicação se torna muito difícil. Safy conta que sua família e amigos que moram próximos a Jerusalém conseguem se comunicar, mas aqueles que estão em Gaza não têm contato.

Já Zahava diz que tem conseguido manter contato com seus familiares em Israel por meio de aplicativos como o Telegram.

Por Agência Uniceub e Reprodução Jornal de Brasília

Foto: Reprodução Jornal de Brasília

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