A chacina que vitimou 10 pessoas no Distrito Federal entre dezembro de 2022 e janeiro deste ano segue com desdobramentos, e para ajudar na solução do crime, a Justiça da capital federal começa a ouvir os acusados e testemunhas a partir de amanhã (13). Serão realizadas audiências presenciais até o dia 15 de setembro, no Tribunal do Júri de Planaltina, a produção de provas em juízo com oitivas de testemunhas, peritos, além de interrogatórios.
O crime bárbaro aconteceu em Planaltina, e resultou na morte de 10 pessoas da mesma família. Seis pessoas já foram presas por suspeita de envolvimento no caso.
A audiência chegou a ser iniciada em junho deste ano, mas foi adiada após pedido dos advogados de um dos suspeitos.
De acordo com a investigação, a chácara em que parte da vítimas morava, no Itapoã, avaliada em R$ 2 milhões, seria a motivação dos criminosos para matá-las.
Foi criada uma associação criminosa para a execução de todas as 10 vítimas, e o processo total levou 18 dias. Quatro dos acusados – Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos, Fabrício Silva Canhedo e Carloman dos Santos Nogueira – respondem por uma série de crimes, cujas penas somadas podem chegar a 340 anos de prisão para cada um. No Brasil, entretanto, o tempo máximo de prisão não pode passar de 40 anos.
O quinto réu, Carlos Henrique Alves da Silva, conhecido como “Galego”, responde pelo homicídio de uma das vítimas.
Por Camila Bairros do Jornal de Brasília
Foto: Reprodução JC Concursos