sábado, 27 de julho de 2024
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Celina Leão fala sobre segurança no carnaval do DF

A política esteve presente na Cidade Policial, na Torre de TV, acompanhada pelo secretário de Segurança, Sandro Avelar, e o diretor da PCDF, Robson Cândido

A governadora interina do Distrito Federal, Celina Leão (PP), falou neste domingo (19/02), sobre as forças de segurança empregadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), na cobertura do carnaval na capital federal. A política esteve presente na Cidade Policial, na Torre de TV, acompanhada pelo secretário de Segurança, Sandro Avelar, e o diretor da PCDF, Robson Cândido.

Segundo a mandatária, os números estão dentro do esperado. “A expectativa é de normalidade, os números estão melhores do que o carnaval de 3 anos atrás. Então está tudo na perspectiva daquilo que foi solicitado ao GDF, a segurança pública está nas ruas e não somente nas ruas. Tem a central de monitoramento, a cidade da polícia, nós montamos isso especificamente pro carnaval”, afirmou.

Quando perguntada sobre o excesso de força policial usada para conter a folia, a governadora respondeu que todos os lados da moeda devem ser analisados.

“Às vezes quando se olha um tipo de situação daquela, não se pergunta a corporação o que aconteceu. Estávamos em uma situação de aglomeração de possível esfaqueamento, tinham armas brancas no local, nós estamos com 17 pessoas esfaqueadas desde o início do carnaval, então todos os índices precisam ser analisados, não somente a força que a polícia usou”.

Segundo a governadora, o principal uso da polícia é o gás de pimenta que, segundo ela, também é a força mais inofensiva a ser usada. “O gás de pimenta é o mais fraco perto do uso da força, é realmente um gás para dispersão da população e foi o que aconteceu, a polícia militar não vai deixar que as pessoas se machuquem, e mesmo assim já temos esfaqueados. O nosso objetivo é prevenir, esperar que as pessoas se moderem e curtam o carnaval, esse é o carnaval da paz”, disse.

Segundo ela, o uso das grades de separação nos blocos também contribuem com a segurança. “O uso das grades tem sido bem-sucedido porque os blocos tem uma segurança interna e fora nós temos a nossa. Eu prefiro, como governadora, pecar pelo excesso do que arriscar um óbito e cenas mais graves aqui no DF”, disparou.

Por fim, a governadora agradeceu às forças de segurança pela criação da Cidade Policial e afirmou que o dia de hoje, domingo, é o que mais preocupa no sentido de segurança, visto que o bloco Raparigueiros acontece hoje e, nos últimos anos, o bloco tem sido o que mais registra ocorrências violentas no DF.

“O dia de hoje é o que mais preocupa, por conta do bloco dos Raparigueiros, que mais teve ocorrência nos últimos anos, nós esperamos que as pessoas realmente vão curtir o carnaval, em paz, e a polícia vai acompanhar. Nós atendemos os blocos que pediram segurança pública e não aceitaremos falas de que tem segurança pública demais. O GDF não vai admitir, nós não somos lenientes e não seremos inaptos para lidar com esse carnaval”, finalizou.

Por Redação do Jornal de Brasília

Foto: Renato Alves/Agência Brasília / Reprodução Jornal de Brasília

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