A brasileira Juliana Marins, 26 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira (24/6). A jovem caiu em trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, na sexta-feira (20/6) e aguardava resgate desde então.
A família da jovem informou, em comunicado, que a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana estava, mas a brasileira já estava morta. “Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, disse a família.
Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Juliana era publicitária e estava viajando pela Ásia desde fevereiro. O monte Rinjani, onde Juliana fazia a trilha, tem 3.726 metros de altura e é o segundo maior vulcão da Indonésia.
Na segunda-feira (23/6), equipes de resgate localizaram Juliana com o auxílio de drones em um penhasco rochoso a uma profundidade de 500 metros. Ela estava “visualmente imóvel”.
As deputadas federais Talíria Petrone e Sâmia Bomfim lamentaram a morte de Juliana Marins e prestaram solidariedade aos familiares da jovem.
A Prefeitura de Niterói disse que Juliana deixa um legado de alegria, energia e inspiração. “Neste momento de luto, manifestamos nossa solidariedade aos familiares, amigos e a todos que estão sentindo a ausência de Juliana. Desejamos força e serenidade para atravessar este período de profunda dor”, afirmou.
Em nota, o Itamaraty manifestou profundo pesar pela morte de Juliana. “Ao final de quatro dias de trabalho, dificultado pelas condições meteorológicas, de solo e de visibilidade adversas na região, equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia encontraram o corpo da turista brasileira”, disse.
“A embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou as autoridades locais, no mais alto nível, para a tarefa de resgate e vinha acompanhando os trabalhos de busca desde a noite de sexta-feira, quando foi informada da queda no Mount Rinjani.O governo brasileiro transmite suas condolências aos familiares e amigos da turista brasileira pela imensa perda nesse trágico acidente”, acrescentou o Itamaraty.
Nas redes sociais, Juliana compartilhava a rotina de viagens pelo mundo. Em penúltima publicação, em 29 de maio, a jovem relatou que fazer uma “viagem longa sozinha significa que o sentir vai sempre ser mais intenso e imprevisível”. “Nunca me senti tão viva”, escreveu.
Nos últimos cinco anos, pelo menos cinco mortes foram registradas no monte Rinjani. O local é remoto, pois fica a cerca de quatro horas de distância do centro urbano mais próximo.
Por Revista Plano B
Fonte Correio Braziliense
Foto: Reprodução Instagram @resgatejulianamarins