O Hospital de Base do DF (HB) tem como meta contratada pela Secretaria de Saúde (SES) a realização de pelo menos 856 cirurgias por mês. A partir de junho de 2022, quando foi verificada uma tendência positiva na execução desses procedimentos, esse número começou a crescer – e o resultado é que, só em março deste ano, a unidade hospitalar registrou a marca de mil cirurgias feitas.
“Iniciamos uma força-tarefa para reativação de leitos e abertura de salas cirúrgicas. O objetivo é alcançar a maior capacidade operacional do serviço”Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, presidente do IgesDF
“Mesmo contando com o mesmo número de salas – no total, 12 em funcionamento –, ocorreram a melhora do abastecimento dos insumos, a contratação de anestesistas e a melhoria dos processos de ocupação das salas de cirurgia”, explica o gerente-geral do hospital, Bruno Sarmento, que credita o bom resultado ao empenho de toda a equipe do hospital.
“Rendemos muito além desse número, mas é certo que cada pessoa que trabalha e trabalhou para atingir essa meta teve sua importância”, reforça o gerente de Serviços Cirúrgicos do HB, Marco Antônio Magalhães. “Aqui, incluímos desde a pessoa que recebe o paciente às pessoas que vigiam o hospital, as que limpam o hospital, as que cuidam do paciente e as que realizam a gestão administrativa. Todos fomos responsáveis por atingir essa marca histórica.”
Aumento da capacidade
Além da marca de mil procedimentos cirúrgicos, em março o HB executou 7.999 atendimentos pela farmácia clínica, 3.459 pela fonoaudiologia, 15.602 em nutrição clínica, 3.973 na psicologia, 36.788 atendimentos fisioterápicos, 3.836 em terapia ocupacional e 11.627 no serviço social.
“Estamos mapeando os cenários para implementar ações que otimizem os dados e qualifiquem a atuação, e o Hospital de Base demonstra que já está nesta linha”, afirma o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), Juracy Cavalcante Lacerda Júnior. O instituto gerencia a unidade hospitalar. “Iniciamos uma força-tarefa para reativação de leitos e abertura de salas cirúrgicas. O objetivo é alcançar a maior capacidade operacional do serviço. O HB é um gigante em tamanho, estrutura e complexidade de atuação médica, e, por isso mesmo, um desafio para a gestão.”
*Com informações do IgesDF
Por Agência Brasília
Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF / Reprodução Agência Brasília