Coordenado pela Secretaria da Família e Juventude do DF (SEFJ), o programa Jovem Candango representa a porta de entrada para a vida profissional para centenas de jovens com idade entre 15 e 18 anos.
Em agosto, a pasta lançou um processo seletivo que vai contemplar 1,8 mil novos alunos nos órgãos da administração pública do Governo do Distrito Federal (GDF). A SEFJ segue um cronograma interno de chamamento e prevê convocar, até a primeira etapa de 2024, todos os contratados aprovados no último processo seletivo.
Mais de 60 jovens foram encaminhados pela SEFJ, entre quarta (8) e quinta-feira (9), para atuar nos órgãos do GDF. Os novos contratados foram apresentados oficialmente aos gestores das secretarias de Fazenda (Sefaz), de Transporte e Mobilidade (Semob) e de Educação (SEE), onde vão trabalhar.
Todos passaram por um treinamento inicial conduzido por organizações da sociedade civil (OSCs) parceiras – como Relapsi e Jerônimo Candinho – antes de serem encaminhados para as pastas. “Essa é uma ação importante para que o cidadão possua seu primeiro emprego e saiba como é bom alcançar os seus objetivos”, avalia o secretário de Fazenda, Itamar Feitosa. “Estou muito grato em poder receber esses 20 jovens que somarão à nossa força de trabalho.”
Futuro melhor
A oportunidade transforma vidas. Foi assim para o coordenador do programa, secretário da SEFJ, Rodrigo Delmasso, que, quando tinha 18 anos, recebeu a primeira chance de exercer uma atividade remunerada na condição de jovem aprendiz, concedida por um órgão público.
“Eu fui o único estagiário, à época, beneficiado com a oportunidade de participar da implantação do sistema DataSUS, que integrava o país inteiro”, lembra o gestor. “Foi um período importante e que me abriu outras portas profissionais.”
Quem é selecionado aprende a trabalhar e solidificar a expectativa por um futuro melhor. É o caso de Gustavo, que espera poder contribuir com os ensinamentos recebidos no treinamento oferecido pela Renapsi na Semob, onde vai atuar. “Aprendemos a como nos portar no ambiente de trabalho, controlar o nervosismo causado pela ansiedade e tantas outras coisas importantes que vão nos auxiliar, como a administração do nosso salário, que também pode servir para ajudar em casa”, relata.
Esquema de trabalho
Os novos contratados trabalharão quatro horas por dia, durante o contraturno escolar, no apoio administrativo aos órgãos do GDF. Os jovens terão a carteira de trabalho assinada e receberão uniforme, bolsa de R$ 619 (meio salário mínimo), auxílio-alimentação de R$ 220, vale-transporte de R$ 173, seguro de vida, 13° salário e férias. Além disso, participarão de um curso que complementa a formação profissional.
A SEFJ já convocou 427 jovens, que atualmente estão em atividade nos órgãos do GDF. A previsão é chamar todos os 1, 8 mil contemplados com o programa até o primeiro semestre de 2024. Acompanhe as informações sobre o programa.
*Com informações da Secretaria da Família e Juventude
Por Agência Brasília Foto: Divulgação/SEFJ / Reprodução Agência Brasília