Outros posts

CPI dos Atos Golpistas vota primeira convocação hoje

O deputado Arthur Maia, presidente da CPI, pautou 285 pedidos dos parlamentares, sendo...

Nesta terça-feira (12), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Golpistas vai se reunir para votar os primeiros pedidos de convocação e convite para depoiomento de nomes relacionados aos ataques do dia 8 de janeiro de 2023. Naquele dia, vândalos invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF.

O deputado Arthur Maia, presidente da CPI, pautou 285 pedidos dos parlamentares, sendo 62 de autoria de Eliziane Gama, a senadora relatora.

De acordo com o plano de trabalho apresentado na última semana, Eliziane propôs serem ouvidas 37 pessoas, dentre elas, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Anderson Torres, que era o secretário de Segurança Pública do DF em 8/1, e ex-ministros. Confira a lista:

Adauto Lucio de Mesquita – empresário suspeito de ser financiador;

Ainesten Espírito Santo Mascarenhas – empresário suspeito de ser financiador;

Ailton Barros – ex-major próxmo de Bolsonaro;

Alan Diego dos Santos – condenado por participação na explosão de bomba no aeroporto;

Albert Alisson Gomes Mascarenhas – suspeito de participar dos atos;

Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF;

Antônio Elcio Franco Filho – coronel e ex-integrante do governo Bolsonaro;

Argino Bedin – empresário suspeito de ser financiador;

Augusto Heleno – ex-ministro do GSI;

Diomar Pedrassani – empresário suspeito de ser financiador;

Edilson Antonio Piaia – empresário suspeito de ser financiador;

Fábio Augusto Vieira – ex-comandante da PMDF;

Fernando de Souza Oliveira – ex-Secretário Executivo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal;

George Washington de Oliveira Sousa – condenado por participação na explosão de bomba no aeroporto;

Gustavo Henrique Dutra de Menezes – ex-chefe do Comando Militar do Planalto (CMP);

Jeferson Henrique Ribeiro Silveira – motorista do caminhão-tanque onde foi colocada a bomba;

Jorge Eduardo Naime – ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal

Jorge Teixeira de Lima – Delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF);

José Carlos Pedrassani – suspeito de ser financiador;

Joveci Xavier de Andrade – suspeito de ser financiador;

Júlio Danilo Souza Ferreira – ex-secretário de segurança do DF;

Leandro Pedrassani – suspeito de ser financiador;

Leonardo de Castro Cardoso – Diretor de Combate à Corrupção e Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do Distrito Federal;

Marcelo Fernandes – Delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF);

Márcio Nunes de Oliveira – ex-Diretor-Geral da Polícia Federal;

Marco Edson Gonçalves Dias – ex-Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;

Marília Ferreira de Alencar – então Subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal;

Mauro Cesar Barbosa Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;

Milton Rodrigues Neves – Delegado da Polícia Federal;

Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra – coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e ex-chefe interino do Departamento de Operações (DOP) da PMDF;

Ricardo Garcia Cappelli – ex-ministro interino do GSI;

Roberta Bedin – suspeita de ser financiadora;

Robson Cândido da Silva – Delegado-Geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF);

Silvinei Vasques – ex-Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal;

Wellington Macedo de Souza – suspeito de envolvimento no episódio da bomba;

Valdir Pires Dantas Filho – Perito da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF);

Walter Braga Netto – ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro.

Testemunhas convocadas por uma CPI são obrigadas a comparecer para prestar esclarecimentos. E além dessas convocações, também pode ser votado hoje o compartilhamento de provas e informações, como a disponibilização dos dados extraídos pela PF dos celulares de Bolsonaro, Cid e de outros, assim como documentos da Abin, do GSI, do STF e de redes sociais.

Arthur Maia vai se reunir com o ministro Alexandre de Moraes na tarde de hoje, e oito pedidos de compartilhamento de informações estão pautados para este encontro.

CPI da CLDF

A CPI realizada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) já está em andamento há quatro meses, e chegou a ter uma reunião com o ministro Moraes, que se comprometeu a enviar documentos não sigilosos ao colegiado, o que ainda não aconteceu.

Por Camila Bairros do Jornal de Brasília

Foto: Pedro França/Agência Senado / Reprodução Jornal de Brasília

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp