terça-feira, 12 de novembro de 2024
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‘Chaves’ e ‘Chapolin’ de volta: SBT retoma exibição dos seriados na TV aberta

Emissora renovou acordo com Televisa para voltar a exibir os dois programas após quatro anos

Quem é fã de “Chaves” e “Chapolin” vai receber uma boa notícia nesta quarta-feira, 25: o SBT renovou a parceria com a Televisa, grupo mexicano que detém os direitos dos dois seriados. Em outubro, os títulos voltam a ser exibidos no canal da emissora na TV aberta. Datas e horários ainda não foram definidos.

“O SBT fechou um acordo com a Televisa para adquirir os direitos de exibição no Brasil das tão queridas séries ‘Chaves‘ e ‘Chapolin’, na íntegra, para a TV aberta”, diz o comunicado da emissora.  Além da exibição no canal do SBT, alguns episódios também estarão disponíveis na plataforma de streaming da emissora, SBT+.

Disputa entre emissoras e streamings

Os direitos de transmissão dois seriados mexicanos eram de grande interesse das emissoras brasileiras e de algumas plataformas de streaming. Até 2020, por exemplo, ambos os títulos eram exibidos também na TV Globo e Prime Video. As empresas seguem em negociação com a Televisa para transmitirem as produções também.

Nos últimos quatro anos, os herdeiros de Roberto Goméz Bolaños, do criador dos seriados, haviam bloqueado a transmissão de “Chapolin” e “Chaves” para todos os países. Na época, o SBT emitiu um comunicado relatando que teria interrompido a transmissão devido a “um problema pendente a ser resolvido com o titular dos direitos das histórias”. A Televisa é mantenedora das fitas dos episódios mais antigos dos seriados, mas o Grupo Chespirito, liderado pelos herdeiros de Bolaños, detém os direitos intelectuais dos personagens e histórias.

A Televisa já pagava uma taxa generosa ao Grupo Chespirito. Os herdeiros, no entanto, pediram um reajuste no valor pago pela distribuição dos seriados em outros países da América Latina. Como a emissora não concordou com o pedido, o contrato foi revogado. No início de setembro, houve um acordo financeiro entre as partes e os programas voltam a ser redistribuídos para outros países além do México.

Por Luiza Vilela

Foto: Chaves/Reprodução / Reprodução Exame

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