Na manhã da véspera de Natal, o Esquadrão de Bombas da PMDF foi chamado para desativar um artefato explosivo encontrado próximo ao Aeroporto.
Ainda ontem foi preso o homem que armou a bomba encontrada na área do Aeroporto Internacional de Brasília. George Washington De Oliveira Sousa tem 54 anos e é dono de uma empresa em Santarém, no Pará. Logo depois da derrota de Bolsonaro, veio para Brasília, e desde então participa de atos em frente ao Quartel General do Exército e mora em um apartamento alugado no Sudoeste.
Investigadores da 10ª DP encontraram em sua posse um fuzil, duas espingardas, pistolas, revolveres, mais de mil munições e uniformes de soldados do Exército, espalhados entre seu carro e residência. Apesar de ter registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), tudo que foi apreendido está fora das normas, disse o delegado Robson Cândido.
O caso
Na manhã da véspera de Natal, o Esquadrão de Bombas da PMDF foi chamado para desativar um artefato explosivo encontrado próximo ao Aeroporto de Brasília. O material foi encontrado dentro de uma caixa que teria sido deixada por um caminhão-tanque em via pública.
Uma das pistas precisou ser interditada, e depois de algumas horas de operação, os agentes conseguiram desativar a bomba por volta das 13h20. A Polícia Civil ficou no local realizando a perícia.
Futuro ministro da Justiça, Flávio Dino comentou o caso em seu Twitter, agradecendo a ação dos policiais do DF.
Cumprimento a Polícia Civil do DF pela prisão e apreensões efetuadas nesta noite, com aparente ligação com o artefato explosivo desta manhã.
Fotos mostram o terrível efeito do extremismo no Brasil. Que todos rezemos nesta noite por PAZ. pic.twitter.com/9MddE71FTD
— Flávio Dino (@FlavioDino) December 25, 2022
Segundo Robson Cândido, diretor geral da PCDF, George confessou o crime. “Ele afirmou ter o objetivo de chamar atenção para o movimento a favor do atual presidente Jair Bolsonaro”, revelou.
Por Camila Bairros do Jornal de Brasília
Foto: PCDF / Reprodução do Jornal de Brasília