A indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal (STF) enfrenta resistências significativas no Senado Federal, podendo resultar em um atraso considerável em sua sabatina. Análises indicam que o processo pode se estender até 2026, em meio a tensões políticas e descontentamentos. A análise é de Isabel Mega, no CNN Novo Dia.
O cenário atual revela um clima desfavorável para o andamento do processo, especialmente devido à insatisfação o presidente do senado, Davi Alcolumbre (União-AP) e outros parlamentares. “O Senado demonstrava forte preferência pela indicação de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), chegando a especular que sua aprovação poderia alcançar um dos maiores placares da história da casa”, afirma a analista.
Histórico de sabatinas e comparações
Em contraste com as recentes indicações de Cristiano Zanin e Flávio Dino, que tiveram seus processos concluídos em aproximadamente 20 dias, a situação de Messias apresenta paralelos com o caso de André Mendonça, que também enfrentou prolongada espera.
“Como parte do processo tradicional em Brasília, Messias já iniciou uma série de articulações políticas, realizando visitas a gabinetes no Senado Federal. Entre os compromissos programados, está previsto um encontro com a bancada evangélica, buscando construir pontes e angariar apoio”, conclui Isabel.
O Palácio do Planalto avalia que o tempo adicional até 2026 pode ser estrategicamente benéfico, permitindo a construção de acordos e a dissolução das tensões existentes. Enquanto isso, o Senado reafirma sua prerrogativa constitucional de deliberar sobre a indicação, mantendo em aberto a possibilidade de aprovação ou rejeição do nome proposto.
Por Revista Plano B
Fonte CNN Brasil
Foto: CNN







