quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
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Em semana decisiva, pacote de gasto opõe governo e Congresso

Com pautas para aprovar, gestão Lula culpa Parlamento pela necessidade de um pacote de contenção de gastos. Haddad reclama de deputados e senadores terem avalizado Perse e desoneração da folha; Randolfe enfatiza que Planalto não aceitará desidratar medidas

Logística reversa conta com mais de 400 pontos de descarte no DF

Política de destinação correta de materiais de maior impacto ao meio ambiente é estratégica para a sustentabilidade; saiba onde descartar lâmpadas, eletroeletrônicos, vidros e outros itens

Criada para reaproveitar e destinar corretamente materiais após a venda ou consumo, a logística reversa tem ganhado força no Distrito Federal com a disponibilização de pontos de descarte e o consequente aproveitamento desses resíduos sólidos. É o caso de produtos eletroeletrônicos, óleos lubrificantes, pneus, pilhas e baterias, embalagens em geral (vidro) e lâmpadas fluorescentes, que podem ser descartados em um dos mais de 400 pontos de entrega voluntária (PEVs) espalhados pelo DF. A logística reversa tem o objetivo de que materiais sejam reciclados, reaproveitados ou tenham uma destinação final menos agressiva ao meio ambiente.

Os PEVs estão instalados em locais apropriados para receber os resíduos para a logística reversa e podem ser conferidos no mapa a seguir, divididos nas seguintes categorias:

“Almejamos a melhoria da qualidade de vida, aumentando a oferta de emprego e geração de renda da população por meio do retorno ao setor produtivo dos resíduos triados e segregados diretamente na origem”Glauco Amorim, subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos

→ Produtos eletroeletrônicos e seus componentes;
→ Óleos lubrificantes e suas embalagens;
→ Embalagens de óleos lubrificantes automotivos;
→ Pneus;
→ Pilhas e baterias;
→ Embalagens em geral (vidro);
→ Lâmpadas fluorescentes;
→ Medicamentos;
→ Óleo de cozinha.

Colaboração da comunidade 

No DF, a política ambiental para os resíduos sólidos está a cargo da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). A capital é, inclusive, palco de grandes avanços, com políticas locais tornando a logística reversa um instrumento de desenvolvimento econômico, colaborando para que os catadores sejam remunerados e também para que empresas se envolvam na pauta ambiental.

“Nesses locais, os consumidores entregam voluntariamente os materiais pós-consumo e ajudam a instituir a logística reversa”, explica o subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Glauco Amorim. “Os PEVs demonstram que, com a cooperação e o envolvimento de todos, é possível destinar os resíduos de forma ambientalmente correta.”

O papel da secretaria é estabelecer as parcerias que garantam a coleta e o destino adequado dos resíduos da logística reversa. Por meio de programas como o Recicla DF, o governo assegura o cumprimento do recolhimento e entrega de embalagens, gerando créditos de reciclagem aos catadores, benefícios ambientais e execução das obrigações de fabricantes, distribuidores e comerciantes.

“Almejamos a melhoria da qualidade de vida, aumentando a oferta de emprego e geração de renda da população por meio do retorno ao setor produtivo dos resíduos triados e segregados diretamente na origem e aumentando a vida útil das áreas de disposição final”, reforça o subsecretário.

Por Agência Brasília

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília / Reprodução Agência Brasília

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