Outros posts

Veja quem são os desembargadores afastados do cargo em MS e investigados pela PF

Os cinco magistrados do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul estão...

Cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS) foram afastados dos cargos em razão de suspeitas de venda de sentença e corrupção. Sérgio Fernandes Martins, Vladimir Abreu da Silva, Alexandre Aguiar Bastos, Sideni Soncini Pimentel e Marcos José de Brito Rodrigues estão sendo investigados pela Polícia Federal.

Eles são alvos da operação Ultima Ratio, que faz referência ao direito penal como a última possibilidade a ser aplicada para quem descumpre as leis. A acusação é de que foi montado um esquema para lavagem de dinheiro, extorsão, falsificação e organização criminosa. Os afastamentos foram autorizados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também definiu o cumprimento de 44 mandados de busca e apreensão. Além dos magistrados, também são alvos das diligências 9 advogados, servidores públicos e empresários acusados de envolvimento nas ações criminosas.

Um dos alvos é o desembargador Sideni Soncini Pimentel, eleito para presidente do TJMS a partir do ano que vem. Porém, em razão do afastamento, ele não deve assumir o cargo. Sideni está na corte desde 2008 e é juiz de carreira, ou seja, concursado.

Outro acusado é o atual presidente da corte estadual, Sérgio Fernandes Martins. Ele está no tribunal desde 2007 e faz parte do chamado quinto constitucional, em que as vagas são ocupadas por membros do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sem realização de concurso.

Vladimir Abreu, outro investigado, é juiz de carreira e foi promovido a desembargador em 2008, em razão de merecimento.

Alexandre Aguiar Bastos foi juíz substituto do Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul (TRE-MS) e também faz parte do chamado quinto constitucional nas vagas destinadas para advogados.

Marcos José de Brito Rodrigues, o quinto investigado, é juiz desde 1988 e se tornou desembargador em 2008, também por merecimento. Todos os magistrados que foram afastados terão de usar tornozeleira eletrônica e não podem acessar a sede do tribunal.

 

Por Renato Souza do Correio Braziliense

Foto: Divulgação / Reprodução Correio Braziliense

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp