Marcus Vinícius Cardoso, Rodrigo Cabral, Heber Fonseca e Cleiton Gonçalves, os quatro policiais mortos na megaoperação contra o Comando Vermelho, nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, serão os destinatários indiretos de uma vaquinha on-line organizada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
A iniciativa foi criada, de acordo com o parlamentar, para apoiar as famílias dos agentes e arrecadou mais de R$ 1 milhão em pouco mais de 24 horas. A campanha ultrapassou com folga a meta inicial de R$ 400 mil, após receber mais de 15 mil contribuições, de acordo com a plataforma on-line responsável pela arrecadação.
Por meio das redes sociais, Flávio afirmou que pedirá à empresa responsável pela vaquinha que abra mão de sua taxa administrativa. Neste caso, o valor integral das doações seria repassado às famílias das vítimas.
“Tão logo a plataforma termine a auditoria das doações, entregaremos o dinheiro às famílias dos nossos heróis tombados. Esse valor não é uma compensação pela perda — a queda desses policiais é irreparável para as suas famílias, e nada no mundo seria suficiente. Ainda assim, espero que esses recursos ajudem neste momento de dor e luto”, escreveu o parlamentar.
Nesta terça-feira (4/11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou a megaoperação no Rio de Janeiro como uma “matança”, durante entrevista em Belém, sede da Conferência Climática das Nações Unidas (COP 30). A operação policial resultou em 120 mortes, incluindo as dos quatro policiais. “Vamos ver se a gente consegue fazer essa investigação. Porque a decisão do juiz era uma ordem de prisão, não tinha uma ordem de matança. E houve matança”, afirmou o chefe do Executivo.
O senador rebateu a declaração de Lula. “Matança é o que as facções e os narcoterroristas fazem com o povo de bem do Rio de Janeiro”, respondeu Flávio.
Por Revista Plano B
Fonte Correio Braziliense
Foto: Ed Alves CB/DA Press







