O Instituto Brasília Ambiental finalizou nesta quarta-feira (6) a instalação dos ecocontadores de pessoas nas unidades de conservação. Entre aquisição e instalação, o investimento somou um total de R$ 622.170,00. A iniciativa foi viabilizada com recursos de compensação ambiental. A capacitação dos servidores que vão trabalhar diretamente com os dados dos equipamentos começa na quinta-feira (7).
Foram instalados dois ecocontadores no Saburo Onoyma (Taguatinga), um no Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul), três no Parque Ecológico Olhos D’água (Asa Norte) e três no Parque Ecológico do Tororó (Santa Maria). Os instrumentos foram instalados nas entradas dos parques, e um na entrada da piscina do Saburo Onyama.
Ao todo, foram instalados nove ecocontadores e adquiridas nove licenças profissionais, com duração de quatro anos, para a plataforma de análise dos dados com transmissão automática. E ainda três sensores móveis e seis sensores fixos.
De acordo com a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Águas do Brasília Ambiental, Marcela Versiani, os ecocontadores vão disponibilizar dados para a mensuração dos visitantes que frequentam as unidades, os horários de pico de movimentação ao longo do dia, as semanas e meses de maior visitação, entre outras informações. “Isso tudo é de extrema importância para trabalharmos o planejamento das unidades, como, por exemplo, as ações de conservação, manutenção e os eventos”, explica.
A vice-governadora Celina Leão destaca a importância de se ter equipamentos que contribuam para a eficiência no planejamento de uso delas. “Toda área desenvolve melhor sua função se gerida com planejamento, e as unidades de conservação não fogem à regra. É essencial que elas sejam dotadas de instrumentos que possibilitem uma leitura das suas rotinas para um planejamento mais eficiente de suas organizações”, afirma.
O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressalta a importância da instalação dos ecocontadores nas UCs. “Saber o número de frequentadores das nossas unidades, qual é a oscilação de público que a gente tem ao longo dos períodos, entre outros dados relacionados à visitação nelas, são fundamentais para nos prepararmos, enquanto órgão gestor, para recebermos cada vez melhor o público”, enfatiza.
Torre inteligente
Não é de agora que o Brasília Ambiental vem investindo em equipamentos que possam disponibilizar informações sobre o dia a dia dos seus parques. Em dezembro do ano passado, o parque ecológico de Águas Claras ganhou a instalação da Torre Inteligente, plataforma que também conta os visitantes, porém tem foco no monitoramento da qualidade de ar, temperatura, clima, dados físicos da área, umidade, direção do ar entre outras.
A Torre, doada pela empresa Confiança Administração e Serviços Ltda, com o nome de Post Smart Ibram, tem também a possibilidade de divulgar informações, funcionando como uma espécie de painel publicitário. Conta ainda com botão de pânico. A contagem de pessoas da Torre Inteligente é por biometria. É feita uma análise do rosto da pessoa que está passando pelo local.
*Com informações do Brasília Ambiental
Por Revista Plano B
Fonte Agência Brasília
Foto: Divulgação/Brasília Ambiental