A série “Tremembé“, disponível no Prime Video desde o último dia 31 de outubro vem chamando a atenção dos espectadores.
A produção do streaming já chegou a ser a mais vista da história da plataforma, demonstrando a força com que chegou.
Baseada nos livros do jornalista Ullisses Campbell, houve decisões que deixaram de fora detalhes das obras literárias, causando curiosidade nos espectadores e gerando dúvida. A CNN trouxe cinco curiosidades sobre os livros que podem auxiliar na vivência dos fãs da série.
1. “Miss Xilindró”
No livro “Suzane: assassina e manipuladora“, é mostrado que Suzane von Richthofen participou como jurada em um concurso de beleza realizado dentro da penitenciária. Organizado pela Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo, o Miss Primavera acontece todos os anos em Tremembé.
Conhecido pelas detentas como “Miss Xilindró“, o prêmio elegia internas nas categorias “Simpatia“, “Plus Size” e “Garota Revelação“. Além destas, a categoria “Mister Tremembé” elege homens trans que se encontram em presídios femininos, em 2014, a vencedora foi Sandrão, ex-noiva de Suzane e ex-namorada da assassina Elize Matsunaga.
2. Café Literário
Criado por Gil Rugai, condenado por matar os pais, o projeto “Café Literário” se iniciou com a intenção de propagar a leitura e gerar debates dentro da penitenciária.
Contando com muitos clássicos, a iniciativa aproximava detentos de diferentes pavilhões. A proposta foi elogiada por seu potencial de ressocialização e chegou a inspirar atividades semelhantes em diferentes unidades.
3. Cela dos Espíritos
Comandada por Luiza Motta, detenta que cumpre pena por homicídio ao dirigir embriagada, o espaço ganhou fama por suas atividades espirituais e ganhou o título de “cela dos espíritos”.
A própria Suzane von Richthofen foi até o espaço, onde recebeu uma carta psicografada da mãe, que expressava amor e perdão. Normalmente, a busca das detentas era por perdão através da mediunidade.
4. A escada de maracujá
Em 2007, ocorreu uma das excepcionais fugas de Tremembé, quando Dominique Cristina Scharf, presa por estelionato, escalou o muro de mais de seis metros da penitenciária usando uma plantação de maracujazeiros que se entrelaçava entres as ripas.
A detenta ficou livre por pouco tempo, mesmo tendo quebrado uma perna e um braço durante a fuga.
5. Tráfico
Os internos que se mantém em regime semiaberto, segundo os livros de Campbell, usam de sua liberdade provisória para traficar crack. A droga, comprada fora, custava R$ 10,00 e era revendida a R$ 50,00 dentro da unidade. Os detentos abriam passagens secretas em forros de galpões para a comercialização.
O esquema foi descoberto após a denúncia de uma dependente que ficou sem crédito com os fornecedores internos.
Por Revista Plano B
Fonte CNN Brasil
Foto: Tremembé / Prime Video







