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Senadores definem comando de nove das 16 comissões permanentes

Líderes partidários do Senado já definiram os nomes que vão comandar nove das 16...

Líderes partidários do Senado já definiram os nomes que vão comandar nove das 16 comissões permanentes da Casa Alta ao longo do próximo ano. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu garantir comando das comissões mais importantes: a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que ficará com Otto Alencar (PSD-BA), aliado do Executivo; e a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que ficará com Renan Calheiros (MDB-AL).

Ter o comando da CCJ é importante porque é por lá que passam, via de regra, todas as propostas de emenda à Constituição que começam a tramitar na Casa. É essa comissão que decide pela admissibilidade ou não dos textos, conforme a interpretação da Constituição. Apesar da função técnica, essa análise é frequentemente flexibilizada a depender do apoio político que as proposições têm.

Já no caso da CAE, é pela comissão que passam matérias com foco econômico, que serão prioridade para o governo neste ano. Ela também é responsável por aprovar, por exemplo, os nomes indicados pelo Executivo para o Banco Central — embora a próxima troca na Presidência aconteça somente daqui a quatro anos.

A oposição conseguiu alguns cargos-chave para as comissões de Direitos Humanos e de Segurança Pública, que conversam diretamente com as pautas defendidas por este grupo. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) é quem vai comandar a Comissão de Segurança Pública (CSP).

O filho mais velho do ex-presidente já foi investigado por ter relação com nomes relevantes das milícias no Rio de Janeiro. Em 2023 propôs, durante a tramitação de um projeto, limitar o uso da palavra “milícia” a apenas determinados grupos criminosos.

Já a senadora bolsonarista Damares Alves (Republicanos-DF) vai presidir a Comissão de Direitos Humanos (CDH). Ela foi ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos no governo de Jair Bolsonaro.

Outro nome já anunciado é o do senador Fabiano Contarato (PT-ES), para presidir a Comissão de Meio Ambiente (CMA).

Por Israel Medeiros do Correio Braziliense

Foto:  Jonas Pereira/Agência Senado / Reprodução Correio Braziliense

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