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Saiba otimizar o uso do 13º para alcançar objetivos e quitar dívidas

O fim do ano chegou e, logo mais, as parcelas do 13º salário...

O fim do ano chegou e, logo mais, as parcelas do 13º salário serão pagas a celetistas, aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As datas-base de pagamento do direito são nos dias 30 de novembro, para a primeira parcela, e 20 de dezembro, para a segunda.

Contudo, neste ano, os dias cairão no fim de semana, e os pagamentos devem ser feitos nos dias 28 de novembro e 19 de dezembro, respectivamente. Como ainda falta um tempinho, especialistas dão dicas de como se planejar para aqueles que querem quitar dívidas ou comprar alguma coisa, de forma eficiente.

A contadora da Bonanza Consultoria Mariane Pereira Oriques destaca que, mesmo sem uma programação prévia, é possível usar o 13º de forma inteligente. “O primeiro passo é fazer uma lista de prioridades, identificando o que realmente precisa ser resolvido ou conquistado. Isso ajuda a evitar gastos impulsivos, especialmente comuns no fim do ano”, aconselhou.

Para quem não conseguiu se planejar, mas quer usar melhor o valor, Mariane aconselha a definir metas financeiras claras e realistas, divididas de etapas mensais até dezembro de 2026, e anotar os hábitos de consumo para entender qual o seu comportamento financeiro. “Dessa forma, quando o 13º chegar, deixará de ser uma salvação e passará a ser um recurso”, explicou. 

A especialista em finanças e CEO da Holding SM, Thamiris Abdala, orienta a não contar com o 13º como se fosse um bônus e não cair em tentação das promoções de fim de ano. “Priorize uma análise rápida das suas finanças: verifique o que está em atraso, o que vencerá em breve e onde há espaço para antecipar compromissos”, pontuou.

Para Abdala, o essencial é dividir o valor em três partes: 40% para quitação de dívidas ou redução de juros (como empréstimos e cartão de crédito); 30% para reserva de emergência; e 30% para objetivos de médio ou longo prazo, como aposentadoria, investimento em educação ou capital de giro, se for empreendedor.

“Essa divisão ajuda a criar equilíbrio entre presente e futuro, aliviando o peso financeiro atual sem renunciar à construção patrimonial”, recomenda.

Thamiris ressaltou ainda a importância de se evitar compras com parcelamentos longos e o consumo imediato do 13º.

“O principal erro é confundir necessidade com desejo. Evite comprometer o valor com parcelamentos longos, compras por impulso ou investimentos ‘milagrosos’. Também é importante não gastar tudo em experiências momentâneas, como festas ou viagens, se isso significar começar o próximo ano endividado”, destacou a especialista. 

Planejar para vencer

O analista de comunicação Wellington Melo começou a preparação para gastar o 13º no meio deste ano, quando percebeu que tem poucas parcelas restantes para quitar a compra do carro. “O 13° vai ser único e exclusivamente para isso”, contou. Mas não é um hábito recente. O analista comentou que sempre utilizou o dinheiro para adiantar contas.

“Ano passado o utilizei com a mesma finalidade. Se sobrar algo este ano, talvez até faça uma viagem”, disse, otimista. Melo afirma que evitar gastos desnecessários e ter um fundo de emergência são dicas essenciais para quem quer se planejar também.

“Você pode comprar algo que deseja muito, mas é bom pensar se, a longo prazo, vale a pena. Na empolgação, compramos muitas coisas que depois não vamos usar, e acaba sendo um dinheiro gasto à toa. Anote as suas dívidas em um bloco de papel ou em uma planilha. Assim, você consegue se planejar, saber como gastar”, aconselhou o analista.

Por Revista Plano B

Fonte Correio Braziliense

Foto: DINO

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