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PT articula para barrar PEC do foro privilegiado e anistia a envolvidos em motim

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), afirmou, nesta segunda-feira (11/8),...

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), afirmou, nesta segunda-feira (11/8), que o partido e aliados irão trabalhar para impedir que projetos como a proposta de emenda à Constituição (PEC) do foro privilegiado e anistia a parlamentares avancem na pauta desta semana. Segundo ele, a oposição tenta aproveitar o episódio da ocupação da Mesa Diretora, na semana passada, para “requentar” propostas que garantam proteção contra investigações criminais.

O petista declarou que houve consenso no colégio de líderes para não negociar com o grupo que participou do motim. “Nas reuniões, todos concordaram que não se trataria de pauta com aqueles que estavam amotinados. Se houve reuniões paralelas, elas não valem e não podem ser impostas à Casa”, disse. Lindbergh classificou a invasão como “gravíssima” e “uma tentativa de golpe em plena atividade legislativa”.

Segundo o parlamentar, a decisão da Mesa de encaminhar 14 nomes à Corregedoria é insuficiente. Ele defendeu que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), convoque nova reunião para deliberar por suspensões imediatas. “O caminho que está registrado aí parece ser o de não resolver nada”, afirmou.

Lindbergh também criticou a inclusão da deputada Camila Jara (PT-MS) na lista de investigados. De acordo com ele, a parlamentar subiu na Mesa para tentar dispersar o grupo que se recusava a deixar o local. “É tão absurdo que não acreditamos que vá prosperar. Parece tática de quem não quer punir ninguém”, avaliou.

O líder do PT reforçou que a prioridade deve ser “entrar na pauta da vida das pessoas”, defendendo a votação da ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para até R$ 5 mil, a tributação dos mais ricos e projetos de combate a crimes digitais contra crianças e adolescentes. “Nada é mais importante para esta Casa neste momento”, destacou.

Para Lindbergh, a condução firme da pauta e a punição aos envolvidos no motim são essenciais para a credibilidade da Câmara. “Não é questão de defender governo ou oposição. É defender o Estado Democrático de Direito. Com essa turma não dá para negociar. É hora de unidade nacional para enfrentar o período tumultuado que virá”, concluiu.

*Estagiária sob a supevisão de Andreia Castro

Por Revista Plano B

Fonte Correio Braziliense      

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

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