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Prévia da inflação sobe 0,33% em julho, pressionada por energia e transportes

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da...

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, registrou uma alta de 0,33% em julho. O resultado apresenta uma aceleração ante o índice de junho, que foi de 0,26%.

Segundo os dados, divulgados nesta sexta-feira (25/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a energia elétrica residencial voltou a registrar o maior impacto positivo sobre o indicador, com a bandeira tarifária vermelha patamar 1.

Em vigor desde junho, a cobrança tem representado um custo adicional para os consumidores. A mudança ocorre devido à menor disponibilidade de água nos reservatórios das hidrelétricas, o que leva ao acionamento de termelétricas mais caras. O custo adicional será de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos.

Cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta no mês de julho. A maior variação e o maior impacto vieram de habitação, com uma alta de 0,98%, devido ao aumento na conta de luz. Em seguida aparece transportes, com alta de 0,67%.

A alta foi puxada pelo aumento de 19,86% nas passagens aéreas e pela elevação de 14,55% no transporte por aplicativo. Por outro lado, os combustíveis registraram queda de 0,57% em julho, com recuos nos preços do gás veicular, óleo diesel, etanol e gasolina.

Deflação dos alimentos

A surpresa do índice veio novamente do grupo de alimentação e bebidas, que apresentou recuo de 0,06%, segundo mês seguido de queda nos preços. Os maiores impactos negativos vieram da alimentação no domicílio, com redução de 0,40% em julho. 

Foram registradas quedas nos preços da batata-inglesa, da cebola e do arroz, que contribuíram para o resultado. No lado das altas, destaca-se o preço do tomate, que subiu 6,39%, depois de cair 7,24% no mês anterior. Já a alimentação fora do domicílio acelerou de 0,55% em junho para 0,84% em julho, impulsionada pelos aumentos nos preços do lanche e da refeição.

Resultado por grupos 

  • Habitação: 0,98%
  • Transportes: 0,67%
  • Despesas pessoais: 0,25%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,21%
  • Comunicação: 0,11%
  • Alimentação e bebidas: -0,06%
  • Artigos de residência: -0,02%
  • Vestuário: -0,10%
  • Educação: 0,00%

Foram registradas quedas nos preços da batata-inglesa, da cebola e do arroz, que contribuíram para o resultado. No lado das altas, destaca-se o preço do tomate, que subiu 6,39%, depois da queda de 7,24% no mês anterior.  Já a alimentação fora do domicílio acelerou de 0,55% em junho para 0,84% em julho, impulsionada pelos aumentos nos preços do lanche e da refeição.

Por Revista Plano B

Fonte Correio Braziliense      

Foto: Mercado Hoje

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