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Michelle Bolsonaro pede que Lula “baixe as armas” diante de tarifas de Trump

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro leu neste sábado (12/7) durante um evento no Acre,...

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro leu neste sábado (12/7) durante um evento no Acre, uma carta pública endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No documento, ela pede que o petista “baixe as armas da provocação”, adote uma postura conciliadora diante das tarifas impostas pelos Estados Unidos e deixe de lado o que chama de “desejo de vingança”.

O texto, lido diante de apoiadores, faz duras críticas ao atual governo e atribui à condução política de Lula a responsabilidade pela deterioração da imagem do Brasil no exterior. “É tempo de assumir os erros, de se arrepender, de pensar no povo e tentar salvar o que ainda é possível salvar para o bem do país inteiro”, disse Michelle. 

Ela também acusou o presidente de alimentar divisões internas, se aliar a “movimentos terroristas e ditadores” e conduzir o país para um cenário semelhante ao de regimes autoritários. “A imagem de um Brasil pacífico e de progresso está destruída porque você está se juntando a essas pessoas e arrastando o país para o buraco”, afirmou. 

Michelle classifica ainda, as tarifas de 50% anunciadas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros como consequência de uma política externa equivocada. “Essas sanções só foram aplicadas, até hoje, a países reconhecidos como ditadura”, declarou. 

Além disso, comparou os líderes do governo a “uma cobra que se enrola devagar e sufoca a sua vítima” e afirmou que Lula governa o país movido a ideologias doentias e desejo de vingança. Nas palavras dela, o país estaria sendo visto como uma “ditadura disfarçada de democracia” e caminhando para o mesmo cenário de Cuba e Venezuela.

Ao final do discurso, ela faz um apelo por trégua. “É hora de baixar as armas da provocação, cessar os tambores de ofensas e hastear a bandeira do diálogo e da paz. O Brasil não precisa de discursos cheios de raiva. O nosso povo precisa de cuidado e de um governo responsável. Abandone as perseguições e comece a trabalhar pela unidade e pela verdadeira liberdade do nosso povo. Dá tempo!”. disse.

Finaliza, ainda, com uma citação religiosa: “Todo poder vem de Deus, mas ai daquele que o usa para oprimir os inocentes.”

Por Revista Plano B

Fonte Correio Braziliense       

Foto: Carolina Antunes/PR

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