Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) Edição Extra n° 75-A, desta quarta-feira (20), a nomeação de Márcio Wanderley de Azevedo como Procurador-Geral do Distrito Federal. O novo chefe da Casa Jurídica tem objetivo de conduzir a advocacia pública distrital na realização de maiores e melhores entregas ao cidadão.
Em sabatina na manhã de terça-feira (19) na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CCJ/CLDF), o novo chefe da Procuradoria-Geral (PGDF) refletiu sobre o atual momento de sua carreira e como ela teve início.
“Hoje é uma data muito importante. Além da indicação e dessa audiência de aprovação, é a data em que chego a 26 anos como procurador. Recordo aquele dia, em que colhi os frutos de um período intenso de estudo.”
Sabatina e votação
A sabatina foi presidida pelo deputado distrital Thiago Manzoni, com participação dos parlamentares da CCJ Iolando Souza, Fábio Felix e Robério Negreiros. Avaliado e questionado sobre temas como ativismo judiciário e arrecadação, Márcio Wanderley teve o nome aprovado pela comissão.
Em seguida, o plenário da CLDF acatou a indicação, por unanimidade, em audiência conduzida pelo presidente da Casa, o deputado Wellington Luiz.
O advogado público havia sido indicado pelo governador Ibaneis Rocha no último dia 12. “O trabalho da PGDF, muitas vezes realizado discretamente, contribui para viabilizar construções e obras importantes. Eu vou me esforçar para transmitir uma mensagem importante: a PGDF precisa sair dos gabinetes. Precisamos compreender as consequências de nossa atuação e como ela impacta a sociedade”, apontou.
Prioridades
Durante a sabatina, o novo procurador-geral apontou que vai ter como prioridade “a conclusão das obras do novo prédio da PGDF, o que vai representar um ganho qualitativo enorme aos nossos procuradores e servidores”. A construção do novo edifício-sede da Procuradoria-Geral teve início em 2012.
Outra prioridade é a valorização do servidor e o uso de conhecimento e tecnologia. “Não podemos perder de vista que a velocidade das tomadas de decisões judiciais, especialmente em tempos de inteligência artificial, produz uma grande dificuldade em quem não se atualiza sobre mecanismos de inovação. Precisamos intensificar o uso das tecnologias para aprimorar as competências de nossos servidores e procuradores”, destacou.
*Com informações da PGDF
Por Revista Plano B
Fonte Agência Brasília
Foto: Divulgação/PGDF