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Mais de 300 alunos de Ceilândia participam de curso sobre combate à violência contra a mulher

Mais de 300 estudantes do Centro de Ensino Fundamental 19 (CEF 19), em...

Mais de 300 estudantes do Centro de Ensino Fundamental 19 (CEF 19), em Ceilândia, receberam nesta quarta-feira (8) os certificados de participação no Programa de Prevenção à Violência Doméstica (PPV), promovido pela Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF). A iniciativa tem como propósito despertar a consciência dos jovens sobre o combate à violência contra a mulher e fortalecer ações de prevenção por meio da educação.

Desenvolvido pela Assessoria Especial de Políticas Públicas para Homens (Assesph), o PPV estimula o diálogo entre meninos e meninas sobre igualdade de gênero, respeito e empatia. Durante o programa, os alunos participaram de oficinas e atividades que abordaram temas como os diferentes tipos de violência, a Lei Maria da Penha, diversidade e o papel do homem na construção de uma sociedade mais justa.

A vice-governadora do DF, Celina Leão, destacou que a certificação dos estudantes representa um avanço no combate à violência contra a mulher. “Esse projeto reforça o compromisso do GDF com a prevenção. As ações precisam chegar até os homens também. Fazemos reflexões direcionadas sobre a Lei Maria da Penha e sobre o combate ao feminicídio. É essencial reeducar esses homens quanto ao próprio comportamento e a forma de lidar com as suas emoções”, afirmou.

Voltado para jovens de 15 a 21 anos, o programa utiliza oficinas, jogos e atividades lúdicas realizadas dentro e fora das escolas. A metodologia também alcança homens adultos que não cometeram violência, orientando-os sobre a legislação de proteção à mulher e incentivando-os a se tornarem multiplicadores dessas informações em suas comunidades.

A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou a importância do PPV para formar uma geração mais consciente e ativa contra a violência. “Precisamos contar com os jovens na transformação da cultura machista. É muito importante conscientizar os homens também no combate à violência doméstica. Essa luta vai além do atendimento exclusivo à vítima. É preciso estar atento aos sinais da violência”.

Formação que transforma

O projeto ainda oferece acolhimento e reabilitação para agressores, com foco na educação, capacitação profissional e reinserção no mercado de trabalho. As ações incluem conversas, palestras sobre saúde masculina e campanhas de conscientização em locais de grande concentração de homens, como canteiros de obras e oficinas mecânicas.

Para o chefe da Assesph, Will Godoy, o impacto do PPV vai muito além da sala de aula. “O PPV tem uma importância fundamental no combate à violência contra a mulher porque foca na prevenção. Já são mais de 1.500 homens que participaram da iniciativa, e o programa tem feito a diferença na vida dos alunos”, afirmou.

Entre os formandos, o estudante Davi Rodrigues, de 14 anos, falou sobre o aprendizado que levará para a vida. “É muito importante, porque ele fala sobre os tipos de violência. Eu entendi que eu tenho que respeitar as mulheres. Para construir um mundo melhor, o homem precisa ajudar a combater a violência contra a mulher”, concluiu.

*Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)

Por Revista Plano B

Fonte Agência Brasília

Foto: Divulgação/SMDF

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