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Mais de 180 pacientes passam por triagem do programa ‘O câncer não espera. O GDF também não’

Quando Nilzete Ferreira Lima, 54, descobriu o câncer de mama, a sensação foi...

Quando Nilzete Ferreira Lima, 54, descobriu o câncer de mama, a sensação foi desesperadora. “Foi muito triste, algo inesperado, uma coisa que me deixou muito abatida”, relembra. Porém, a moradora de Ceilândia recebeu um sopro de esperança ao ser atendida pela força-tarefa de triagem do programa “O câncer não espera. O GDF também não”,  do Governo do Distrito Federal (GDF), sob a gestão da Secretaria de Saúde (SES-DF) em parceria com o Hospital de Base (HB).

Os pacientes na classificação vermelha passam por análise dos exames, laudos e diagnósticos, para serem encaminhados aos atendimentos e tratamentos necessários. Nilzete recebeu o encaminhamento para a quimioterapia. Ao todo, mais de 180 pacientes foram convocados para as  triagens no HB. “Deu uma esperança de vida”, relata ela. “Foi ótimo o atendimento, para mim foi uma boa oportunidade. Eu orei muito por isso, porque eu esperava que fosse demorar mais”. 

A finalidade do programa é ampliar a assistência oncológica dentro da rede da SES-DF. “É o início de uma jornada do paciente na linha de cuidado dentro da rede, para que ele receba o tratamento dentro do prazo estabelecido pela lei, de toda a cobertura de tratamento em 60 dias”, explica o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Ribas.

De acordo com o gestor, os encaminhamentos não são somente para consultas, mas para a programação do tratamento, dos exames de estadiamento – exames de imagem que avaliam a amplitude da doença  – e contempla também os exames laboratoriais pré-quimioterapia. “Estamos atendendo principalmente os pacientes que estavam aguardando na fila já há um certo tempo, e todo esse processo vai acelerar o encaminhamento deles”, afirma.

Celeridade

Com o objetivo de garantir acesso mais rápido e digno ao tratamento do câncer, o programa “O Câncer não espera. O GDF também não” inclui forças-tarefas nos hospitais da rede, credenciamento de hospitais particulares e a criação de uma linha de cuidado, garantindo mais de 1,3 mil novos tratamentos oncológicos em todo o DF. O objetivo é direcionar e confirmar os critérios dos pacientes, encaminhando-os para os tratamentos necessários, seja nos hospitais da rede complementar ou na própria rede pública. 

O chefe da Oncologia do HB, Victor Oliveira, enfatiza que dar celeridade ao atendimento destes pacientes é crucial para uma possível cura: “O câncer é uma doença que não espera, e quanto antes iniciarmos o tratamento, maior a chance de cura. Temos uma grande demanda de pacientes que precisam ser direcionados com alguma agilidade”Mais .

Segundo a SES-DF, em março, a fila de espera era de 1.519 pessoas, sendo 889 pacientes da oncologia e 630 pacientes da radioterapia. Com as novas medidas adotadas, até julho, houve uma redução para 1.084 pacientes – o que representou a queda de 25% no número de pacientes na oncologia, um total de 669, e 34% na radioterapia, com 415. Além disso, houve uma diminuição nos dias de espera, de 74 para 51 na fila oncológica, e de 54 para 30 na fila radioterápica, quedas de 31% e 44%, respectivamente.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Por Revista Plano B

Fonte Agência Brasília      

Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde

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