Segundo Ibaneis, mais de 40 barracas já foram retiradas, e a saída dos manifestantes deve seguir ocorrendo de forma natural
O governador Ibaneis Rocha confirmou, nesta terça-feira (27), que a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) trabalha para “acelerar a desmobilização” do acampamento de bolsonaristas nos arredores do Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU). O grupo se aglomera no local desde o resultado do segundo turno das eleições 2022, que nomeou Lula como novo presidente da República.
Segundo Ibaneis, a retirada dos manifestantes ocorrerá de forma natural, em parceria com o Exército. “As conversas estiveram bastante estreitas entre o nosso secretário de Segurança Pública [Júlio Danilo] e o general Dutra [Gustavo Dutra, comandante militar do Planalto], no sentido de que ele vai acelerar essa desmobilização e de que isso ocorra num ambiente de tranquilidade, como vem ocorrendo”, disse o governador.
Ainda de acordo com Ibaneis, mais de 40 barracas já foram retiradas da frente do QG. “Foram duas cozinhas desativadas, várias pessoas já retiraram suas barracas. Mais de 40 barracas foram retiradas, e agora com o compromisso do Exército, a gente espera que essa desmobilização ocorra de forma natural”, pontuou.
As declarações foram realizadas após reunião entre o governador Ibaneis e os futuros ministros Flávio Dino e José Múcio Monteiro, da Justiça e da Defesa, respectivamente. O encontro, segundo Dino, teve por objetivo “sublinhar a união entre nossa equipe e a equipe do Governo do Distrito Federal sob o comando do governador Ibaneis”.
Ibaneis assegurou aos membros e à população que 100% das forças de segurança do Distrito Federal serão empregadas na data da posse, no dia 1º. “Nosso pessoal da área de segurança está totalmente mobilizado, todas as polícias e equipamentos do Distrito Federal vão ser utilizados para que a gente tenha um ambiente na posse o mais tranquilo possível”, declarou.
Por Willian Matos do Jornal de Brasília
Foto: Manifestantes se reúnem em frente ao QG do Exército em Brasília. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil / Reprodução Jornal de Brasília