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Gleisi: Trump deveria aplicar Lei Magnitsky contra Netanyahu, não Lula

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, declarou nesta quinta-feira...

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, declarou nesta quinta-feira (31/7) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deveria aplicar a Lei Magnitsky contra o presidente de Israel, Benjamin Netanyahu, se quiser realmente punir “terrorismo, genocídio e ataques aos direitos humanos”.

A titular da pasta voltou a defender o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), alvo de sanções econômicas por parte dos EUA, e destacou que a atuação da Corte no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue rigorosamente as leis brasileiras.

“Nenhum país tem o direito de agir como dono do mundo, mas se Trump quisesse mesmo punir o terrorismo, o genocídio e os ataques aos direitos humanos, devia usar a Lei Magnitisky contra seu parceiro Netanyahu, pelo massacre desumano em Gaza”, escreveu Gleisi em suas redes sociais.

A Lei Magnitsky é aplicada contra pessoas acusadas de graves violações dos direitos humanos pelo governo norte-americano, e implica o confisco de bens e valores que estejam nos EUA, além da proibição de que empresas americanas realizem negócios ou prestem serviços para os sancionados.

Defesa do STF

Moraes virou alvo de Donald Trump pelas ações do STF que miram Bolsonaro, aliado do republicano, e outros integrantes do governo passado. Decisões do magistrado que bloquearam plataformas digitais dos EUA também irritaram Trump.

Gleisi argumentou que as decisões do Supremo seguiram rigorosamente o rito legal, e que os réus tiveram direito à defesa e ao contraditório.

“É assim que funciona a Justiça, algo que nem Trump nem Bolsonaro querem aceitar, porque a extrema-direita não convive com a democracia”, concluiu a ministra.

Por Revista Plano B

Fonte Correio Braziliense      

Foto:  AFP

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