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GDF sedia o primeiro Simpósio Brasileiro de Gestão do Sistema de Transplantes

O Governo do Distrito Federal (GDF) sediou, nesta sexta-feira (24), o I Simpósio...

O Governo do Distrito Federal (GDF) sediou, nesta sexta-feira (24), o I Simpósio Brasileiro de Gestão do Sistema de Transplantes, iniciativa da Central de Transplantes (CET) junto à Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF). O evento teve como propósito ampliar o debate sobre a gestão da doação e do transplantes de órgãos, reunindo profissionais, gestores e executores do serviço.

O DF se destaca como a unidade de federação com a maior média de transplantes de órgãos por milhão de habitantes.

Para o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, o resultado é fruto do empenho conjunto da gestão e dos profissionais envolvidos. “Quando falamos de transplantes, falamos de transferência de vida e de esperança. Vamos trabalhar no fortalecimento da política, na capacitação, na formação de lideranças, porque os profissionais que trabalham com doação de órgãos atuam com o propósito de levar novas vidas para as pessoas”, afirmou.

O evento contou com painéis sobre a inserção do sistema de transplantes no ensino; gestão da política pública e gestão de serviços dos subsistemas. De acordo com o presidente do simpósio, Anderson Galante, a iniciativa busca aproximar o tema da comunidade acadêmica e civil. “Nosso objetivo é reunir a comunidade gestora de serviços públicos e privados em torno dessa pauta e apresentar para a comunidade do Distrito Federal, principalmente acadêmica. Queremos mostrar aos estudantes que essa é uma área de especialização que eles podem escolher e trabalhar assim que se formarem”, explicou.

A diretora da Central de Transplantes (CET), Daniela Salomão, ressaltou que a doação e o transplante de órgãos são atos de esperança aos pacientes, apesar de o processo enfrentar desafios. “A realização deste simpósio é extremamente significativa, porque coloca em evidência o assunto, mas também levanta grandes responsabilidades, como a de transformar o tempo que os pacientes aguardam em esperança”, destacou. “Hoje, o maior desafio é fortalecer a cultura de doação no Distrito Federal, que começa na consciência coletiva, na empatia, no cuidar”.

Capacitação

Também presente na abertura do simpósio, a diretora da ESP-DF, Fernanda Monteiro, destacou a importância de formar gestores capacitados para a política de transplantes. “Atualmente, temos uma especialização sobre gestão de transplante, porque é fundamental que esse profissional saiba o que precisa fazer, como organizar e gerenciar o transplante para que ocorra com sucesso”, declarou.

Reforçando o papel estratégico da gestão, a gerente-geral adjunta de assistência do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), Maria de Lourdes Worisch, destacou a importância de uma boa gestão: “Trabalhar com gestão é trabalhar com resultados e perseguir resultados satisfatórios. Para ter esses resultados, precisamos trabalhar com sintonia”.

A diretora da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), Inocência Fernandes, demonstrou gratidão pelo fato de a instituição sediar o evento. “É uma missão, responsabilidade e vontade da Fepecs contribuir para a doação de órgãos. É um evento de muito orgulho para nós, e temos certeza que será um evento de grande relevância”, elogiou.

*Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

Por Revista Plano B

Fonte Agência Brasília

Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF

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