Mais que uma data no calendário, o Dia Nacional da Vigilância Sanitária, celebrado em 5 de agosto, é um convite à valorização de um trabalho que impacta diretamente o bem-estar da população. Criada pela Lei nº 13.098 de 2015 em homenagem ao sanitarista Oswaldo Cruz, a data reforça o papel fundamental do setor na promoção da saúde pública.
Para marcar a ocasião, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), promoveu, nesta quarta-feira (6), uma cerimônia na Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. O evento reuniu servidores atuantes e aposentados que ajudaram a construir a trajetória de fiscalização no DF. O encontro foi encerrado com a apresentação da Orquestra Sinfônica Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), regida pelo maestro Cláudio Cohen.
“Quando entendemos o propósito do nosso trabalho, fazemos a diferença. São ações diárias, muitas vezes invisíveis, que salvam vidas. Um alimento mal conservado, por exemplo, pode levar uma pessoa à internação. Um medicamento mal armazenado pode perder o efeito. A Vigilância Sanitária evita que isso aconteça. Isso é salvar vidas”, afirmou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda.
Parte do Sistema Único de Saúde (SUS), a Vigilância Sanitária atua na prevenção e no controle de riscos à saúde relacionados ao meio ambiente, produtos, serviços e consumo. Tudo isso por meio de ações educativas, regulação e, quando necessário, com poder de polícia.
A diretora da Divisa, Márcia Olivé, reforçou o impacto silencioso da atuação da Vigilância: “Não buscamos fama. Nosso trabalho é pelo bem coletivo, garantindo que o alimento esteja seguro, que o remédio funcione e que o serviço de saúde atenda às necessidades da população. É uma história de dedicação que vem desde a construção de Brasília e que precisa ser valorizada.”
Números
Em 2024, a Vigilância Sanitária da SES-DF realizou mais de 20 mil ações em estabelecimentos, apreendeu quase 6 toneladas de alimentos impróprios, além de 15,5 mil unidades de medicamentos, cosméticos e saneantes irregulares. Foram emitidas cerca de 13,7 mil licenças e certificados, 3 mil projetos arquitetônicos analisados e 759 treinamentos e ações educativas realizadas.
“Esse é um trabalho construído com muitas mãos, com histórias e dedicação. A Vigilância é um elo essencial da saúde pública que faz diferença todos os dias, mesmo sem ser vista”, declarou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins.
*Com informações da SES-DF
Por Revista Plano B
Fonte Agência Brasília
Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF
