Foi implementado, na sexta-feira (22), o 34º Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico (Hamb) do Distrito Federal, agora na área do Centro de Referência de Assistência Social (Creas) de Ceilândia, unidade da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). A iniciativa envolve a recuperação de áreas ambientais degradadas por meio do cultivo de alimentos e plantas medicinais, assegurando a promoção integral da saúde de pacientes e comunidade.
Os Hambs são uma iniciativa da Secretaria de Saúde (SES-DF), e o programa de expansão é fruto de uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília. Iniciado pela SES-DF em 2018, o projeto utiliza preceitos da agroecologia, da agrofloresta e da agricultura biodinâmica, ativando a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (Rhamb).
O gerente de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF, Marcos Trajano, aponta que estão em andamento cursos de aperfeiçoamento de servidores da pasta para implantação de novos hortos na capital. “Hoje nós contamos com a terceira edição do curso de implementação da Rhamb, em parceria com o Colaboratório de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade [Ctis] da Fiocruz Brasília. A expectativa é que, até o fim do ano, seja atingida a marca de 46 Hambs no DF, cumprindo a meta para 2027 do Plano Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional”.
Tecnologia social
Adelyany Santos, assistente social e gerente substituta da Gerpis, destaca que os benefícios da Rhamb vão além das hortaliças cultivadas no espaço. Segundo a profissional, a interação com a natureza e a biodiversidade repercutem positivamente, ainda, nas relações construídas entre as pessoas que frequentam o lugar.
“Chamamos de tecnologia social isso que criamos a partir da convivência humana, do agir humano, da atuação da sociedade no próprio território. Essa comunidade é convidada a se apropriar dessa terra — se apropriar no melhor sentido — , a reconhecer que esse lugar é um espaço público de atuação de todas as pessoas, e que essa transformação será em proveito tanto do ambiente como das próprias vidas individuais e coletivas”, reforça.
*Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Por Revista Plano B
Fonte Agência Brasília
Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF