Outros posts

Bolsonaro fala sobre Michelle disputar vaga para o Senado no DF em 2026

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou durante uma coletiva de imprensa em frente ao...

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou durante uma coletiva de imprensa em frente ao Senado Federal nesta quinta-feira (17/7) que pretende reverter a inelegibilidade imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e indicou que seguirá influente nas articulações para as eleições de 2026. Ele comentou possíveis candidaturas de aliados, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, além de nomes cotados para o Senado e governos estaduais.

Questionado sobre a estratégia para voltar a ser elegível e disputar a presidência, Bolsonaro alegou que não há provas materiais contra ele e voltou a fazer críticas ao sistema de Justiça: “Eu não vou me comparar com o Lula. Tá condenado em três instâncias por lavagem de dinheiro, corrupção. No meu caso é uma injustiça que tá acontecendo. O clamor popular pode colaborar dessa forma. O TSE tem mudado os nomes lá. Pode caber um recurso lá. Eu pretendo, né? Primeiro, espero não ser condenado agora no final do mês que vem. Espero, porque não tem nada material que me ligue ao que estou sendo acusado”, declarou.

“Eu fiz um governo diferente. Enfrentei pandemia, guerra, crise hídrica, e o Brasil estava crescendo. Porque eu tinha ministro de qualidade, como Paulo Guedes, Tereza Cristina, Tarcísio e tantos outros”, defendeu Bolsonaro.

Michelle e Tarcísio em 2026

Questionado se apoiaria Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro para a presidência, Bolsonaro foi evasivo e disse que ainda tem muita coisa pela frente e que essa “conjugação aí não está na sua cabeça”. Sobre a ex-primeira-dama, Bolsonaro negou que ela esteja envolvida diretamente na política, mas confirmou que ela deve disputar o Senado.

“Ela nunca falou de política. São nomes que estão aí, estão postos. Cada partido trabalha com seu candidato. O que tá acertado até agora é que ela é candidata ao Senado, a senhora Michelle Bolsonaro pelo Distrito Federal”.

Candidaturas regionais

Em relação à sucessão no governo do Rio de Janeiro, Bolsonaro repassou a responsabilidade para o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que participou da coletiva.

Na ocasião Flávio comentou que ainda é cedo para definir candidaturas no estado. “Houve uma precipitação de querer escolher quem será da chapa do governador, do Senado. Conversei com o governador Cláudio Castro, e a gente vai deixar para conversar sobre isso a partir do ano que vem. Está muito longe ainda, muita coisa para acontecer. Com toda a tranquilidade, nosso grupo continua em unidade lá e vamos tomar decisão junto com outros partidos sobre como montar esse bloco”, explicou.

Em seguida, Jair Bolsonaro destacou a importância de eleger um Senado forte. “Há um interesse enorme nosso nas eleições para o Senado. Nós queremos um Senado forte para equilibrar os poderes. Lá no Rio tem a reeleição do Flávio, e a outra vaga a gente não sabe se o Carlos Castro virá como candidato”, afirmou ele, que também mencionou possíveis candidaturas de aliados em outros estados:

“Um filho meu, o Carlos (Bolsonaro), vai para Santa Catarina. Em pesquisa lá, dá em primeiro lugar. Tem o Bruno Scheid, para Rondônia. Ele tá acertando no Brasil todo. Dependendo de mim, tem também o Gilson (Machado) em Pernambuco. Estamos trabalhando dessa forma no Brasil todo. No Amazonas, tem o capitão do Amazonas, Alberto Neto”, finalizou.

Por Revista Plano B

Fonte Correio Braziliense       

Foto: Reprodução/Youtube

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp