Durante o WW, Mauricio Moura, professor da Universidade George Washington, afirmou que o cenário político brasileiro revela que o chamado “bolsonarismo forte” representa aproximadamente 12% do eleitorado nacional, um grupo que mantém forte engajamento e pode exercer influência significativa nas próximas eleições.
Segundo Mauricio Moura, esse percentual corresponde ao eleitorado que mantém forte adesão ao bolsonarismo e pode se mobilizar em dois aspectos principais: nas eleições proporcionais, influenciando votações para deputados federais e estaduais, e eventualmente para o Senado.
A análise indica que, na ausência de um candidato com sobrenome Bolsonaro no primeiro turno de 2026, esse grupo de eleitores estaria disposto a apoiar um candidato que se apresente como “outsider”, com discurso disruptivo semelhante ao de Pablo Marçal.
Os dados também apontam que existe uma direita não bolsonarista que representa cerca de 25% do eleitorado. Este segmento, que anteriormente votou em Bolsonaro motivado pelo antipetismo, tem se distanciado progressivamente desde que ele deixou o poder.
A pesquisa ainda destaca uma tendência global observada nos últimos 10 anos, onde aproximadamente 80% dos candidatos à reeleição têm perdido seus pleitos, mesmo aqueles com índices consideráveis de aprovação. Este fenômeno é atribuído à crescente polarização política, que tem gerado altos índices de rejeição aos governantes.
Por Revista Plano B
Fonte CNN Brasil
Foto: CNN