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Bolsa Família ajuda e Brasil se aproxima de deixar Mapa da Fome

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Durante participação no programa Bom Dia, Ministro nesta terça-feira (22/7), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou que o Brasil está prestes a alcançar um marco histórico: deixar novamente o Mapa da Fome, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). A expectativa é que a entidade internacional reconheça os avanços do país na segurança alimentar durante evento na próxima semana, na Etiópia.

Segundo o ministro, o Brasil já conseguiu tirar 24,4 milhões de pessoas da fome desde 2022, quando o país registrava 33,1 milhões de cidadãos em situação de insegurança alimentar severa. “Isso significa que 85% das pessoas que passavam fome conseguiram superar essa condição. É uma conquista importante, fruto de políticas públicas integradas”, afirmou Dias.

Meta: sair da fome em tempo recorde

A meta do governo, segundo o ministro, é retirar formalmente o Brasil do Mapa da Fome até julho de 2026. “Se conseguirmos, será um recorde: sair da fome em apenas três anos, contra os 11 que levamos da última vez”, ressaltou, em referência ao período entre 2003 e 2014, quando o país foi retirado pela primeira vez da lista de nações com altos índices de fome.

Wellington Dias destacou ainda o avanço da classe média como um reflexo da recuperação econômica e social do país. “Estamos comemorando a redução da miséria, da pobreza e o fortalecimento da classe média. Isso significa mais inclusão, mais oportunidade para quem mais precisa”, disse.

O ministro atribuiu parte desse avanço ao redesenho do programa Bolsa Família, uma das principais ações do Plano Brasil Sem Fome. Com novos critérios e um modelo mais integrado de proteção social, o programa passou a funcionar como uma “porta de entrada e saída segura” para famílias em situação de vulnerabilidade.

“O povo quer trabalhar. E o principal: quando a renda cresce, a pessoa sai do Bolsa Família, mas não sai do Cadastro Único”, explicou Dias. Essa permanência no sistema permite que as famílias possam retornar ao benefício de forma automática, em caso de necessidade, sem precisar enfrentar filas ou burocracia.

O Cadastro Único, além de garantir o acesso ao Bolsa Família e ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), conecta as famílias de baixa renda a mais de 36 programas sociais, como o Pé-de-Meia, a Tarifa Social de Energia Elétrica e o Farmácia Popular.

“É o que o presidente Lula chama de garantir dignidade. A pessoa pode sair da pobreza, mas continua acessando programas que fortalecem sua condição de vida”, concluiu o ministro.

Por Revista Plano B

Fonte Correio Braziliense      

Foto: Reprodução

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