O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou sua opinião sobre a decisão do presidente dos Estados Unidos,
Donald Trump, de
retirar as tarifas adicionais de 40% sobre produtos brasileiros importados pelos EUA. Em meio aos políticos que comentaram a decisão de Trump, o brasileiro publicou um texto em inglês no X (antigo Twitter).
O 3º filho do ex-presidente da República descreveu a taxa como uma “consequência direta da crise institucional causada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, cujos abusos já suscitaram preocupação global e minaram a confiança internacional no Brasil.”
Segundo Eduardo, a diplomacia brasileira não influenciou a recém-anunciada remoção parcial das tarifas, já que a decisão de Trump também beneficiou outros países. “Parece que a decisão dos EUA resultou exclusivamente de fatores internos, principalmente da necessidade de conter a inflação americana em setores dependentes de insumos estrangeiros”, opinou.
O deputado ainda ressaltou que, com as eleições de meio de mandato marcadas para 2026, “o governo precisa apresentar resultados rápidos para que a população sinta os efeitos da inflação mais baixa antes de ir às urnas”. Embora Eduardo tenha reconhecido que nenhuma nação deseja tarifas devido ao prejuízo às exportações, ele defendeu que foi a “instabilidade jurídica criada pelo ministro Alexandre de Moraes” que resultou nas taxas e, consequentemente, no dano aos trabalhadores, produtores e empresas brasileiras.
“O Brasil precisa restabelecer a segurança jurídica e o respeito às liberdades. Sem isso, não haverá crescimento duradouro nem relações internacionais confiáveis”, completou o deputado.
Fim das tarifas adicionais
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou, nesta quinta-feira (20/11), a ordem executiva que impõe a retirada das tarifas adicionais de 40% sobre produtos brasileiros importados pelos EUA. O ofício ocorreu uma semana após o presidente norte-americano retirar a tarifa “recíproca” de 10% sobre os mesmos produtos.
Como justificativas para a retirada das tarifas adicionais, Trump citou convesa telefônica realizada com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em outubro, e recomendações de funcionário da Casa Branca. No Estados Unidos, o governo Trump corre contra a inflação de produtos.
Entre os intens brasileiros que estão livres do tarifaço dos EUA, o documento norte-americano cita cortes de carne bovina, café, cacau em pó e frutas, como abacaxi, mamão, laranja, limão e goiaba.
Por Revista Plano B
Fonte Correio Braziliense
Foto: Alan Santos/PR