O que acontecerá se o ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), reverter a liquidação e salvar um banco que operava sob fraudes? Como isso nunca aconteceu, ninguém sabe ao certo. Mas esse é o medo que hoje, plena sexta-feira (26) entre o natal e o ano novo, assolou o setor financeiro brasileiro.
Tudo devido à atuação inovadora e contrária à legislação, a doutrina e a jurisprudência do ministro Dias Toffoli no caso do Banco Master.
Ele, até agora, avocou o processo para si, trancou as investigações, impôs sigilo, limitou o trabalho da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e determinou uma acareação sem precedentes entre um banqueiro preso e um tecnocrata do BC (Banco Central).
A aposta no mercado é que se Toffoli realmente subverter a ordem jurídica, abraçar a ideia dos advogados do Banco Master e salvá-lo, estará na prática a decretar o fim do BC, que passará a ter um papel decorativo e perderá sua força institucional.
Além disso, vai consagrar a ideia disseminada em amplos setores da sociedade brasileira de que o poder que deveria guardar a Constituição é quem faz as suas próprias regras.
Por Revista Plano B
Fonte CNN Brasil
Foto: CNN







