GDF firma contrato para o plantio de 22 mil mudas na Serrinha do Paranoá
Atendendo a uma demanda antiga da população do Lago Norte por ações efetivas...

Atendendo a uma demanda antiga da população do Lago Norte por ações efetivas de recuperação ambiental, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) vai recuperar a Serrinha do Paranoá, área localizada na região administrativa. O Contrato de Prestação de Serviços nº 014/2025 foi celebrado com a empresa Geoeletric Serviços em Geologia, Engenharia e Meio Ambiente Ltda.A iniciativa prevê o transporte, a distribuição e o plantio de 22 mil mudas de espécies nativas do Cerrado, além da manutenção e do monitoramento das áreas recuperadas por um período de 24 meses. As ações de manutenção serão executadas sob demanda, conforme a necessidade identificada durante o acompanhamento técnico.“Estamos investindo na recuperação de áreas sensíveis, com foco na proteção das nascentes e na recomposição da vegetação nativa do Cerrado”, explica o titular da Seagri-DF, Rafael Bueno. “É uma ação estruturante, que alia técnica, sustentabilidade e compromisso com o futuro ambiental do DF.”O valor total do contrato é de R$ 248 mil, com empenho integral do mesmo montante. Os recursos são oriundos da Fonte 332, vinculados à Unidade Orçamentária 14101, no âmbito do programa de trabalho Fomento à Defesa Agropecuária. A vigência é de 24 meses, podendo ser prorrogada por meio de termo aditivo.Mobilização comunitáriaA recuperação ambiental da Serrinha do Paranoá é resultado de uma mobilização histórica da comunidade local, que há anos atua em defesa das nascentes, da vegetação nativa e da qualidade ambiental da região. Essa articulação foi fundamental para dar visibilidade às demandas do território e viabilizar, junto ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), o convênio atualmente executado pela Seagri-DF.A partir desse processo participativo, foi possível estruturar ações integradas de diagnóstico ambiental, educação ambiental, produção de mudas nativas e recomposição vegetal de áreas degradadas, alinhadas às prioridades apontadas pela própria comunidade.“A participação social é decisiva para o sucesso das políticas públicas”, ressalta o subsecretário de Políticas Econômicas Agropecuárias da Seagri-DF, Antônio Barreto. “Esse contrato simboliza a transformação de uma reivindicação histórica em ações concretas de preservação do Cerrado e de proteção dos recursos hídricos.”*Com informações da Seagri-DFPor Revista Plano B
Fonte Agência Brasília
Foto: Valmor Pazos Filho/Divulgação