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Se 86% dos líderes sofrem com excesso de informação, estas três ações podem destravar decisões

Diante de prazos apertados e dados incompletos, a maioria das pessoas congela à...

Diante de prazos apertados e dados incompletos, a maioria das pessoas congela à espera de uma garantia de sucesso que nunca chega. Enquanto isso, um grupo seleto de profissionais consegue agir com rapidez e precisão mesmo no caos, utilizando uma técnica mental que substitui a necessidade de estar certo pela habilidade de fazer boas apostas. As informações foram retiradas do site Killer Innovations. O custo alto de exigir certeza absoluta Vivemos em um mundo que pune quem demora a agir, mas paradoxalmente nos inunda com dados. Um estudo da Oracle mostrou que 86% dos líderes se sentem sobrecarregados pela quantidade de informações disponíveis. O resultado não é clareza, mas sim a paralisia de decisão. Quando você espera ter 100% de certeza, acaba perdendo o momento ideal de agir. Equipes se esgotam em pesquisas sem fim, a fadiga de decisão toma conta e escolhas impulsivas surgem apenas para aliviar a tensão. Como treinar o cérebro para decidir no escuro com apenas três ações Qualquer pessoa pode desenvolver essa habilidade mental seguindo alguns passos práticos que eliminam o medo do desconhecido.
  1. Troque números exatos por faixas de possibilidade O primeiro passo é abandonar estimativas de um número só. Em vez de afirmar que “venderemos 500 unidades”, prefira trabalhar com intervalos. Diga que há uma chance alta de vender entre 400 e 600. Isso força você a reconhecer a incerteza e cria previsões muito mais realistas e úteis.
  2. Atualize suas crenças com novas evidências Pensadores probabilísticos tratam suas opiniões como hipóteses provisórias. Eles começam com uma estimativa base e a ajustam conforme novos dados surgem. Por exemplo, se exames médicos mostram novos sintomas, um médico ajusta a probabilidade do diagnóstico.
O erro comum é o viés de confirmação, onde ignoramos dados que contrariam o que já pensamos. Para combater isso, procure ativamente por informações que provem que você pode estar errado.
  1. Calcule o valor esperado da aposta Decisões devem ser baseadas no valor esperado. Isso significa multiplicar o valor de um resultado pela probabilidade de ele acontecer.
Às vezes, uma escolha arriscada com baixa chance de sucesso vale a pena se a recompensa for gigantesca, como no caso de investir no próximo grande unicórnio da tecnologia. Por outro lado, escolhas “seguras” podem ter um valor esperado negativo se o pequeno risco de falha trouxer consequências catastróficas. A ferramenta prática para melhorar sua intuição Para calibrar sua mente, a recomendação é manter um diário de previsões. Anote três previsões semanais e atribua uma porcentagem de confiança a elas, como “tenho 70% de certeza que o cliente aprovará o projeto até sexta”. Depois, verifique o que realmente aconteceu. Se você acerta sempre que diz ter 70% de certeza, sua calibração é ótima. Se a porcentagem é sempre muito menor, você está super confiante; se é maior, está sendo cauteloso demais. Com o tempo, você para de buscar a perfeição e ganha a coragem de dizer “tenho 65% de certeza, e isso é o suficiente para agir”. Por Revista Plano B Fonte Exame Foto: foto/Thinkstock
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