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Ibaneis Rocha defende união de esforços entre governos no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro

O governador Ibaneis Rocha defendeu nesta quinta-feira (30) a união entre governos estaduais...

O governador Ibaneis Rocha defendeu nesta quinta-feira (30) a união entre governos estaduais e federal no enfrentamento ao crime organizado no Rio de Janeiro. O chefe do Executivo do Distrito Federal colocou à disposição do governo fluminense a estrutura de inteligência e perícia da Polícia Civil do DF, mas ponderou que a realidade das forças de segurança do Rio é distinta da de Brasília.

“Colocamos à disposição a nossa estrutura, mas acredito que o governo do Rio não aceitará o envio de policiais, porque o combate ao crime organizado nas favelas tem uma dinâmica totalmente diferente da de Brasília”, afirmou. “Nós temos uma Polícia Civil extremamente equipada na parte de inteligência e perícia, e isso colocamos à disposição do governo do Rio.”

Enquanto Ibaneis Rocha cumpre agenda em Brasília, a vice-governadora Celina Leão representa o Distrito Federal em reunião no Rio de Janeiro com o governador Cláudio Castro e outros chefes de Executivos estaduais para discutir medidas de enfrentamento à violência no estado.

Ibaneis destacou que a crise de segurança pública no Rio de Janeiro é histórica e exige ações conjuntas, sem politização. “O Rio vive uma situação complicada há pelo menos 50 anos, e agora chegou ao ápice. O momento não é de tentar culpar o governador Cláudio Castro, mas de unir forças — governo federal e governos estaduais —, porque o crime não fica restrito ao Rio. Quando é pressionado lá, se espalha para outras localidades”, observou.

O governador também chamou a atenção para o papel do governo federal no controle das fronteiras, portos e aeroportos, a fim de impedir a entrada de drogas e armamentos no país. “O Brasil não produz drogas nem armas. Tudo vem de fora. Precisamos reforçar o controle de fronteiras, e isso é tarefa da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, que fazem um trabalho admirável, mas que precisa ser ampliado”, disse.

Para Ibaneis, o enfrentamento ao crime deve ser tratado como uma política de Estado. “Temos que estruturar uma polícia de fronteira, o que não é fácil num país continental como o nosso, mas é necessário encarar isso com seriedade. Se não enfrentarmos o problema, colocaremos em risco a nossa população, que é pacífica, e, em especial, nossos jovens”, concluiu.

Por Revista Plano B

Fonte Agência Brasília

Foto: Renato Alves/Agência Brasília

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