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MDB propõe agenda de centro e responsabilidade fiscal para 2026

Com uma proposta moderadora e se colocando como um “contrapeso” para as eleições...

Com uma proposta moderadora e se colocando como um “contrapeso” para as eleições de 2026, o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) lançou nesta quarta-feira (22) as diretrizes que guiarão o partido para o ano que vem.

Parte do projeto “O Brasil Precisa Pensar o Brasil” elaborado pela Fundação Ulysses Guimarães, o documento apresenta os novos rumos da sigla, que pretende “se colocar no centro democrático” durante o que o texto chama de “momento conturbado e polarizado” do país.Play Video

No documento lançado nesta quarta, o partido afirma que a sua procura por moderação atua como um “contrapeso ao desgaste gerado pela intensificação de posicionamentos políticos radicais”, que, segundo o texto, emanam tanto da “extrema direita” quanto da “extrema esquerda”.

Como mostrou a CNN Brasil, a sigla liderada pelo deputado Baleia Rossi vinha, desde maio, em busca de um presidenciável de centro para 2026.

Principais propostas

Além de posicionar o MDB como uma opção de equilíbrio para o pleito do ano que vem, o texto também apresenta as principais propostas defendidas pelo partido e que devem nortear as promessas de campanha das eleições. 

O documento divide as propostas do MDB em 3 eixos: 

  1. Consolidação da democracia; 
  2. Retomada do desenvolvimento; 
  3. Redução das desigualdades. 

A questão do equilíbrio fiscal foi um tema defendido em mais de um eixo. Em diversos trechos, o texto destacou que o Brasil enfrenta um momento de “crescimento econômico lento”, com uma relação entre dívida e PIB (Produto Interno Bruto) em “trajetória preocupante”.

Dentre as propostas, o MDB defende a contenção dos gastos públicos e o equilíbrio fiscal. Para isso, o partido sugere a busca por novos modelos de gestão orçamentária, como a adoção de matrizes temáticas obrigatórias no Orçamento e no Plano Plurianual.

Somado a isso, a legenda cita ainda maior celeridade na implementação das regras da Reforma Tributária, relatada por Eduardo Braga (MDB) no Senado, e uma ampliação do acesso ao crédito.

Quanto à agenda política externa, a sigla defendeu um aprimoramento “de forma contínua” dos acordos comerciais do Brasil com a China e colocou os países da Ásia como uma prioridade para a ampliação dos mercados brasileiros.

Embora não apresente compromissos concretos com as metas climáticas, o texto fala em uma vantagem competitiva do país com as fontes de energia limpa, como o biocombustível e o hidrogênio verde.

“A emergência climática é uma realidade inegável que exige respostas sistêmicas, envolvendo regulação, transição energética e mecanismos que tornem a sustentabilidade um motor viável de financiamento à preservação e aos serviços ambientais em escala”, diz o documento, que, sob a justificativa do uso de energias renováveis, defende também a exploração das chamadas terras raras no Brasil.

Por Revista Plano B

Fonte CNN Brasil

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

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