Em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), nesta segunda-feira (8/9), o ex-ministro da Previdência Social Carlos Lupi (PDT) fez uma defesa enfática de sua trajetória e recorreu à Bíblia para afirmar que confia na justiça.
“Os injustiçados serão enaltecidos. Eu aguardo o tempo de ver quem cometeu o crime ser preso e eu assistir ao nosso aposentado ser ressarcido”, declarou.
O ex-ministro destacou que não figura entre os alvos da investigação. “Não sou investigado e não tenho citação. Foram feitas dezenas de investigações, dezenas de depoimentos, e meu nome sequer é citado”, disse.
Lupi também negou qualquer envolvimento em irregularidades. “Errar é humano, eu posso ter errado várias vezes. Má-fé eu nunca tive. Acobertar desvios, nunca fiz na minha vida”, afirmou.
Ele ainda acusou bancos de pressioná-lo após reduzir taxas dos empréstimos consignados e abrir espaço para novos concorrentes. “Aí começa a briga entre os bancos e a briga dos bancos para me ver no cemitério. Mas eu estou aqui, vou continuar lutando.”
Por Revista Plano B
Fonte Correio Braziliense
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado