O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) um dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), questionou nesta sexta-feira (22/8), em suas redes sociais, o vazamento de dados sigilosos sobre a movimentação financeira de seu pai.
“Como podem possíveis dados sigilosos serem vazados sobre todos os assuntos o tempo todo e acharem isso normal?”, disse o vereador, que é o responsável pelas redes sociais do ex-presidente.
O vereador se refere ao relatório da Polícia Federal (PF) entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) esta semana que aponta que o ex-presidente movimentou cerca de R$ 30 milhões, entre março de 2023 e fevereiro do ano passado. Ele faz parte do inquérito que apura a prática de crimes pelo ex-presidente e pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), seu filho, visando interferir no julgamento da ação penal em curso no Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe de Estado.
Em sua postagem, o vereador também ataca a imprensa e diz que a “organização lulista está mais aparelhada que a Venezuela”.
Ontem, também em suas redes sociais, o vereador afirmou que os áudios de conversas entre o pai e o pastor Silas Malafaia, também investigado pela PF, foram vazados de forma ilegal com o objetivo de “manipular narrativas” e “destruir reputações”. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro classificou o episódio como mais um exemplo de atuação política da PF e disse que a situação representa um cerceamento ilegal de defesa. “O que existe é mais um vazamento ilegal da PF, criado apenas para manipular narrativas e tentar, mais um dia, destruir reputações”, disse.
Por Revista Plano B
Fonte Correio Braziliense
Foto: Reprodução/Facebook