Outros posts

Apenas metade das doses de vacina contra a dengue distribuídas pela rede de Saúde foi aplicada

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) alerta sobre a baixa procura...

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) alerta sobre a baixa procura pela vacina contra a dengue. Apenas 56,6% das crianças e adolescentes de 10 a 14 anos receberam a primeira dose, e 30,5% completaram o esquema vacinal, composto por duas doses. Desde fevereiro do ano passado, o imunizante, que previne as formas graves da doença causada pelo mosquito Aedes aegypti, está disponível para a população na rede pública de saúde.  

A meta é vacinar 90% dessa população, de acordo com a gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. “Atualmente no DF, temos cerca de 15 mil doses de vacina contra dengue disponíveis para o público de 10 a 14 anos”, afirma.

Ela ainda destaca que a proteção completa só ocorre após a segunda dose, quando se conclui o esquema vacinal. “A eficácia da vacina contra a dengue, após a segunda dose, é em torno de 80,2%. Já para as formas graves da doença e redução da hospitalização por conta da doença, a eficácia gira em torno de 90,4%. Quando o indivíduo recebe apenas uma dose essa proteção cai para menos da metade, ficando em torno de 40% para não contrair a doença e 45% para evitar internação por complicações pela dengue”, ressalta a gestora.  

A vacina da dengue foi incorporada no ano passado à rede pública de saúde como uma estratégia do Ministério da Saúde para imunizar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Tereza aponta que essa é a faixa etária com maior índice de hospitalizações e óbitos por dengue no país. “A vacina está disponível em toda a rede pública, com mais de 100 pontos de vacinação, preparados para atender esse público”, enfatiza.

Esforços da SES

Entre as medidas tomadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da SES-DF, está a atualização do Plano de Contingência 2024/2025, com diretrizes para respostas a emergências em saúde pública relacionadas a dengue, zika e chikungunya. O trabalho das equipes também contempla a instalação de 2,7 mil ovitrampas em 22 regiões administrativas, totalizando 30,6 mil aplicações entre janeiro e abril de 2024, para monitoramento da infestação, além da implantação de estações disseminadoras de larvicida, interrompendo o ciclo de reprodução do mosquito.

As ações de combate também incorporam o início das tratativas para adoção da tecnologia Wolbachia, que utiliza mosquitos infectados com a bactéria para reduzir a transmissão dos vírus, além da nomeação de 400 agentes de Vigilância Ambiental, que intensificou as ações em campo, e da inspeção de 630,9 mil imóveis, que contribuiu para a eliminação de focos do mosquito.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Por Revista Plano B

Fonte Agência Brasília

Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp