Ana Luisa Almeida, de 18 anos, teve sua primeira oportunidade no mercado de trabalho ao se inscrever no programa Jovem Aprendiz, uma iniciativa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). Após atuar na sede administrativa do instituto, ela descobriu qual carreira seguir e começará o curso de fisioterapia, na Universidade de Brasília (UnB), no segundo semestre de 2025.
“Eu estava em dúvida entre psicologia e fisioterapia, mas a vivência no IgesDF, atuando na área que recebe tantos elogios, me fez ter certeza da minha escolha. Vejo o quanto esses profissionais fazem a diferença na vida dos pacientes e familiares. É isso que quero para minha vida”, explica.
Ana Luisa já tinha interesse pela área, pois acompanhava o avô, que tinha Alzheimer, durante as sessões de fisioterapia em casa, percebendo o papel fundamental do tratamento. “Infelizmente, meu avô faleceu em 2022, aos 87 anos; mas sei que ele ficaria muito contente em saber que vou me formar em fisioterapia. Ele sempre me apoiou muito, assim como meus pais”, conta.
A jovem iniciou o curso em uma faculdade particular no início deste ano e, depois, tentou ingressar na UnB por meio da nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ao ser aprovada, ficou extremamente feliz, mas precisará deixar o programa devido à incompatibilidade da grade horária.
“Estou muito animada por ir para a UnB, mas triste por ter que sair daqui. Pretendo voltar ao IgesDF como estagiária, depois residente e, finalmente, como fisioterapeuta. Não esquecerei tudo o que aprendi aqui”, afirma.
Como funciona o programa
Ana Luisa, assim como outros 64 jovens, integra essa iniciativa que seleciona pessoas entre 18 e 24 anos. No Dia Internacional da Juventude, celebrado nesta terça-feira (12), o IgesDF ressalta a importância de reconhecer o potencial dos jovens e oferecer oportunidades para prepará-los.
“Foi uma ótima oportunidade trabalhar no IgesDF. Isso me ajudou a vencer a timidez, aprender a me expressar e me comunicar melhor. Além disso, percebi que a fisioterapia não apenas reabilita pacientes, mas gera impactos positivos para toda a vida”, afirma a jovem.
A chefe de núcleo na Superintendência de Pessoas do IgesDF, Tatiane Marra, destaca que o programa vai além de cumprir uma cota: é uma responsabilidade social do Instituto formar esses jovens para o mercado de trabalho. “O projeto visa a desenvolver competências técnicas e comportamentais, além de integrá-los à nossa cultura organizacional, preparando-os para os desafios profissionais. Esse é o nosso compromisso institucional”, explica.
Marielle Costa, analista que trabalha diretamente com Ana Luisa, comemora a conquista da jovem e seu direcionamento profissional, que refletem os principais objetivos do programa: orientar e desenvolver habilidades. “Muitos jovens chegam sem perspectivas de futuro. O programa desenvolve suas habilidades administrativas, e, depois, muitos são absorvidos por outras empresas. Alguns deixam a iniciativa para continuar os estudos ou trabalhar em outras instituições, enquanto outros permanecem na área da saúde após a experiência nas unidades do IgesDF”, relata.
*Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
Por Revista Plano B
Fonte Agência Brasília
Foto: Alberto Ruy/IgesDF