Outros posts

Filho se emociona com homenagem no Dia dos Pais no Hospital Cidade do Sol 

O Dia dos Pais deste ano foi diferente para o aposentado José Dias...

O Dia dos Pais deste ano foi diferente para o aposentado José Dias de Souza, de 79 anos. Acostumado a celebrar a data em casa, rodeado pelos quatro filhos e netos, ele passou o último domingo no Hospital Cidade do Sol (HSol), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), onde está internado para tratar problemas cardíacos. 

Mesmo distante de casa, José não estava sozinho. O filho Maione Souza, 55, manteve-se ao lado dele, como faz todos os dias. Neste Dia dos Pais, transformou a preocupação em demonstração de afeto. 

“Meu pai é uma referência para mim, um homem batalhador, honesto e trabalhador”,  definiu. “Com quase 80 anos, ainda ativo, é um exemplo de vida e um grande conselheiro. Ele merece seguir firme, com o coração renovado, para viver muitos anos. O mundo precisa de gente boa como ele.”

A internação interrompeu a rotina de José, que trabalha no comércio da família. Mas a adversidade não tirou sua disposição. Ele recebeu com alegria a homenagem preparada pela equipe do hospital, que reuniu pacientes e acompanhantes para uma tarde de música e acolhimento na sexta-feira (8). 

Pacientes valorizados

“Eu não esperava”, contou. “Foi uma surpresa muito boa. Todos nós estamos carentes, e receber uma homenagem assim levanta o astral. Deixa a gente muito feliz.”

A homenagem teve lanche com frutas e bolo, preparado com cuidado pela equipe, e cada pai presente recebeu uma foto polaroide como lembrança. “Sabemos que estar internado em datas especiais é difícil”, comentou a gerente multiprofissional do HSol, Camila Frois. “A ideia é tornar esse momento mais leve.” 

Por sua vez, a gerente da unidade, Julia Gurgel, lembrou o impacto positivo na recuperação: “Aqui temos pais que cuidam e que são cuidados. Em internações prolongadas, gestos como esse aproximam a família e contribuem até para um melhor prognóstico”.

Segundo a psicóloga hospitalar Patrícia Ticae Ina, datas comemorativas durante a internação podem despertar sentimentos de tristeza e solidão. “Essas celebrações no hospital ajudam a resgatar a identidade do paciente e lembrá-lo de seu valor além da doença”, pontua. “Isso impacta positivamente o tratamento. O carinho da equipe, especialmente para quem não tem rede de apoio, cria memórias afetivas que fortalecem a saúde emocional”. 

Para Maione, acompanhar o pai é também um gesto de gratidão. “Saber que ele está sendo bem-cuidado, não só fisicamente, mas também no lado emocional, é um alívio”, declarou. “Uma pessoa enferma fica vulnerável, e esse carinho faz toda a diferença”.


*Com informações do IgesDF

Por Revista Plano B

Fonte Agência Brasília

Foto: Alberto Ruy/IgesDF

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp