O novo longa de Zach Cregger (“Noites Brutais”), “A Hora do Mal” chegou aos cinemas nesta semana com uma história de terror bastante original: 17 crianças de uma sala de aula simplesmente saem de suas casas durante a madrugada e desaparecem. Avaliado como um dos melhores filmes do gênero da temporada de 2025, nós desvendamos o final da produção.

Na trama, uma cidade nos Estados Unidos tenta descobrir o que aconteceu com 17 crianças – todas de uma mesma sala de aula – que levantaram de suas próprias camas às 2h17 e desapareceram na escuridão. Sem sinais de que um crime ocorreu, os pais exigem uma explicação para o mistério que envolvem dois elementos, a professora da turma, Justine Gandy (Julia Garner) e a única criança a da sala a não desaparecer, Alex Lilly (Cary Christopher).

Aviso de spoiler: este texto contém spoilers de “A Hora do Mal”. 

Com o desenrolar da trama, vemos que, enquanto a professora Justine é acusado pelos pais das crianças desaparecidas como a responsável pelo sumiço, ela é a única a perceber que algo está errado com Alex, a única criança da turma a não fugir de casa.  Ao visitar o espaço, ela percebe que apesar da criança voltar todos os dias para casa, as janelas estão cobertas de jornais e seus pais não estão presentes. Na investigação da docente, ela passa a ser assombrada em seus sonhos.

No ato final, focado na criança, vemos que a história tem início com a chegada de uma tia à casa dos Lilly, uma idosa que está doente e é acolhida pelos pais de Alex. Poucos dias após a chegada da parente, chamada de Gladys (Amy Madigan), seus pais passam por uma feitiço no qual se tornam um tipo de zumbi, mas vivos, que obedecem aos comandos da tia e ficam completamente paralisados. Apesar de tudo, o pequeno precisa alimentar os pais com sopa para sua sobrevivência.

Gladys os enlaça em uma forma da conexão com algo maligno, em que usa os galhos da árvore de folhas pretas que carrega consigo para a casa dos Lilly. Ela usa um item pessoal ou uma mecha de cabelo de uma vítima enrolado ao pedaço de madeira, espeta seu próprio dedo, passa o sangue no objeto e o quebra. Ao som de um sino, a pessoa é amaldiçoada e passa a obedecer os comandos da misteriosa idosa. Ao colocar o graveto em uma tigela com água, a vítima entra em um estado de entorpecimento. Conforme o filme explica, ela, primeiramente, tem como alvo os pais, para que “sugasse suas energia” e dessem mais vida para idosa.

Em certo ponto, Gladys explica à criança que só os pais não seriam suficientes para faze-la sobreviver e pede ele a ajude, roubando algo de seus colegas de classe. Após ver que a vida de seus pais está ameaçada, Alex é obrigado a se manter em silêncio sobre o que acontece em sua casa e ajuda a tia. Então, ao ter os desenhos das crianças em mãos, ela faz sua maldição de madrugada, dando início ao feitiço às 2h17. Ela guia as 17 crianças para o seu porão, onde ficam sob o mesmo estado de “zumbi”. Alex passa a ter de alimentar também seus colegas de classe para que sobrevivam.

Então, entendemos que Glady coordenou a situação para que durante a investigação da polícia, inclusive dentro de sua casa, os oficiais não descobrissem o que havia feito.

A produção retorna para a investigação de Justine e Archer (Josh Brolin), pai de uma das crianças que desapareceu. O arquiteto começa uma investigação individual e a ajuda a sobreviver a uma tentativa de assassinato orquestrada por Gladys, que coloca o diretor Andrew para dar fim à vida da professora. A dupla entende que, de acordo com as gravações das crianças saindo de casa, tudo leva à casa de Alex Lilly.

Ao entrarem no espaço, Justine pisa na linha de sal feita por Gladys – e entendemos que cruzar a linha faz com que pessoas sob a maldição se tornem armas letais. Então, ela e Archier precisam lidar com o oficial Paul  (Alden Ehrenreich) e James (Austin Abrams), que foram conectados com o maligno pela tia. A docente só consegue interromper a violência da dupla quando consegue roubar a arma do policial e atira em suas cabeças.

Archer ao ver que as crianças estão no porão dos Lillys, passa a a procurar o filho, Matthew (Luke Speakman), quando a assombração invocada por Gladys, um tipo de “palhaço”, se apossa do pai. Então, “zumbificado”, ele vai atrás de Justine.

No fim, Alex é o responsável por salvar o dia. Ao cruzar a linha de sal que os separa de seus pais, ele é perseguido pela dupla, quando consegue entrar no quarto da tia onde estão os itens usados para que fizesse suas vítimas. O menino, que viu a tia fazer sua maldição, vira o jogo, e coloca as 17 crianças para matar Gladys – que sofre uma morte impactante e hilária. A morte da pessoa conectada com o maligno faz todos despertarem da “hipnose”.

As explicações finais esclarecem que quanto mais tempo alguém ficava sob comando da tia, mais demorado é o seu retorno ao “normal”. Archer, que fica poucos minutos possuído, imediatamente volta ao seu normal, enquanto as 17 crianças levam alguns anos para voltar a falar. O longa encerra dizendo que os pais de Alex ainda estavam entorpecidos, ainda sendo alimentados “em algum lugar” e que a criança passou a morar com outros familiares.

Por Revista Plano B

Fonte CNN Brasil  

Foto: Divulgação