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Brasileiros defendem justiça tributária e desconfiam do Congresso

Uma nova pesquisa de opinião pública realizada pela Nexus aponta que a maioria...

Uma nova pesquisa de opinião pública realizada pela Nexus aponta que a maioria dos brasileiros apoia a chamada justiça tributária e defende mudanças no sistema atual de impostos. De acordo com o levantamento, 62% dos entrevistados acreditam que pessoas com maior renda devem pagar mais impostos, enquanto 71% defendem isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil por mês. Apenas 24% são contrários à proposta.

Além das questões tributárias, a pesquisa avalia a percepção da população sobre os Três Poderes: o governo federal, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). O estudo mostra uma divisão de opiniões sobre o governo do presidente Lula, com 29% avaliando sua gestão como “ótima ou boa”, 29% como “regular” e 39% como “ruim ou péssima”. Outros 3% não souberam ou não quiseram opinar.

A aprovação pessoal do presidente Lula também é dividida: 44% aprovam a forma como ele governa, enquanto 50% desaprovam e 7% não têm opinião formada.

O Congresso Nacional aparece como o poder com maior índice de rejeição. Apenas 16% classificam o desempenho dos parlamentares como “ótimo ou bom”, enquanto 37% consideram “regular” e 41% “ruim ou péssimo”. A taxa de desaprovação ao trabalho do Congresso chega a 55%, contra 34% de aprovação.

Já o Supremo Tribunal Federal tem uma avaliação intermediária: 25% avaliam seu desempenho como “ótimo ou bom”, 32% como “regular” e 35% como “ruim ou péssimo”. A taxa de aprovação do STF é de 41%, com desaprovação de 47%.

A pesquisa também procurou entender como a população percebe os conflitos políticos entre o Executivo e o Legislativo, além de investigar qual poder representa melhor os interesses dos brasileiros, sobretudo os de baixa renda

O levantamento foi feito entre os dias 14 e 20 de julho de 2025, com 2.021 entrevistas presenciais em todas as 27 unidades da federação. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. A amostra incluiu brasileiros com 16 anos ou mais e foi segmentada por sexo, idade, escolaridade, renda familiar, participação na população economicamente ativa (PEA) e região do país.

Por Revista Plano B

Fonte Correio Braziliense      

Foto: Vadym Drobot/Freepik

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