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Quase 1 milhão de pessoas deixaram o Bolsa Família em julho após sair da pobreza, diz ministro

Em julho de 2025, 958 mil famílias deixaram de receber o Bolsa Família após conquistarem...

Em julho de 2025, 958 mil famílias deixaram de receber o Bolsa Família após conquistarem autonomia financeira, seja por meio do emprego formal ou do empreendedorismo. O dado foi divulgado nesta terça-feira (22/7) pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, durante participação no programa Bom Dia, Ministro.

Segundo o titular da pasta, esse movimento representa um avanço significativo na superação da pobreza no país. “A gente está falando aí de aproximadamente 3 milhões e meio de pessoas que saíram da pobreza de janeiro para cá. Na verdade, já são mais de 8,6 milhões de pessoas que superaram a pobreza desde o início do governo do presidente Lula”, afirmou.

Dos quase 1 milhão de desligamentos em julho, 536 mil ocorreram por meio da Regra de Proteção, dispositivo que permite que famílias com renda entre R$ 218 e meio salário mínimo por pessoa permaneçam por até dois anos no programa recebendo 50% do valor do benefício. Após esse período, ao manterem a estabilidade da renda, essas famílias deixam o Bolsa Família de forma planejada.

Para o ministro Wellington Dias, esse resultado é fruto de ações integradas que formam uma “escada de ascensão social” para a população mais vulnerável. “Temos três blocos de ações. O primeiro é a educação: quem recebe o Bolsa Família precisa estar matriculado, estudando, frequentando escola, sendo aprovado. O segundo é uma parceria com estados, municípios e setor privado, com foco em qualificação profissional. E o terceiro é o apoio ao pequeno negócio, por meio de programas como o Acredita, o Pronaf e o Agroamigo”, explicou.

Custo da alimentação em queda

Outro fator que tem contribuído para a melhoria das condições de vida das famílias brasileiras é a redução do custo da alimentação. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou deflação de -0,18% nos alimentos. Informações do Dieese indicam que 16 das 17 capitais monitoradas apresentaram queda no preço da cesta básica no segundo trimestre de 2025, com destaque para itens essenciais como carne, ovos, arroz e feijão.

Wellington Dias atribui essa tendência ao aumento da produtividade agrícola e ao crédito facilitado para agricultores familiares, como previsto no Plano Safra. “Queremos redução de preços por uma capacidade de produzir mais numa mesma área, com mais tecnologia, com financiamento acessível. Esse é o ganho que queremos alcançar”, disse. O plano prevê inclusive taxas de juros negativas para produtores que cultivam alimentos da cesta básica.

Por Revista Plano B

Fonte Correio Braziliense      

Foto: JOÉDSON ALVES/AGÊNCIA BRASIL

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