Com foco nas trajetórias e histórias que moldam a identidade cultural do Distrito Federal, o podcast “Ossobuco: histórias que reverberam” estreou na última terça-feira (1º) uma nova temporada totalmente dedicada ao patrimônio imaterial da capital. Ao todo, são 12 episódios com relatos de moradores e pesquisadores que abordam práticas, celebrações e tradições transmitidas entre gerações. O programa é executado com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC).
Disponível gratuitamente no site do Ossobuco e nas principais plataformas de áudio, a temporada vai ao ar semanalmente até o fim do ano. O episódio de estreia reúne servidores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para explicar o conceito e a importância dos bens imateriais a partir de suas vivências pessoais.
A segunda temporada marca um novo momento para o projeto, que desde 2011 vem reunindo histórias de personagens reais do DF. “Essa é uma temporada temática, com foco no patrimônio imaterial. Como é uma produção financiada com recursos públicos, buscamos histórias ligadas à ancestralidade, à cultura viva e aos saberes que sustentam nossa identidade”, explica uma das idealizadoras do podcast, Heloisa Rocha.
Criado por Thum Thompson e Daniel Souza, o Ossobuco já contou mais de 350 histórias. “Está sendo uma descoberta muito linda conhecer essa ancestralidade da cidade a partir de quem já estava aqui e das pessoas que vieram depois e trouxeram suas tradições”, completa Heloisa.
Realizada com apoio do FAC, a nova temporada mostra como o investimento público fortalece a produção cultural do DF. “Fazer podcast sem financiamento hoje é inviável. A primeira temporada foi uma experiência feita com muito esforço, mas projetos assim envolvem muitos profissionais, pesquisa e tempo. Sem apoio, não seria possível continuar”, afirma Heloisa.
Com episódios entre 45 e 50 minutos, o público poderá acompanhar, ao longo do segundo semestre, histórias de mestres populares, rituais comunitários, manifestações culturais e experiências que ajudam a preservar a diversidade e a riqueza do Distrito Federal.
Por Revista Plano B
Fonte Agência Brasília
Foto: Zuleika de Souza