Um recente relatório do grupo de defesa dos direitos da criança KidsRight revelou recentemente que o uso excessivo das redes sociais alimenta o problema de saúde mental entre crianças e adolescentes.
De acordo com o estudo, publicado no dia 11 de junho, uma em cada sete crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos sofre com algum desafio relacionamento à saúde mental. A pesquisa foi feita pelo grupo, com sede em Amsterdã, e pela Universidade Erasmus de Roterdã.
Em um comunicado, o fundador e presidente da KidsRights, Marc Dullaert, afirmou que “o relatório deste ano é um alerta que não podemos mais ignorar”.
Ainda segundo ele, a crise de saúde mental entre crianças e adolescentes atingiu um “ponto crítico, exacerbado pela expansão descontrolada de plataformas de mídia social que priorizam o engajamento em detrimento da segurança infantil”.
O estudo também analisou a correlação entre o uso excessivo das redes sociais e a taxa de suicídios entre adolescentes de 15 a 19 anos, que é de 6 por 100.000, citando dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Estamos testemunhando governos lutando para conter uma crise digital que está remodelando fundamentalmente a infância”, continuou Dullaert.
Segundo o fundador do grupo de defesa dos direitos da criança, “precisamos de ações concretas para garantir que a revolução digital sirva para melhorar, e não colocar em risco, o bem-estar dos 2,2 bilhões de crianças do mundo. O tempo das meias-medidas acabou.”
Por Revista Plano B
Fonte CNN Brasil
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