Quando surgir o alviverde imponente, no gramado em que a luta o aguarda contra o Porto, no MetLife Stadium, hoje, às 19h, na primeira rodada do Grupo A da Copa do Mundo de Clubes da Fifa, o técnico Abel Ferreira, Estêvão e companhia sabem bem o que vem pela frente: a pressão externa de 64 anos pela validação de uma conquista.
Internamente, o Palmeiras e uma legião alviverde responsável por quebrar o porquinho e investir o rico dinheirinho para estar nos Estados Unidos considera o título da Copa Rio de 1951 contra a Juventus inquestionável. Vasco, Áustria Viena, Nacional, Sporting, Nice e Estrela Vermelha também participaram daquela competição no Rio de Janeiro e em São Paulo. Independentemente da luta inglória pelo reconhecimento da Fifa, a batalha na “Gloryland” é pelo bicampeonato.
O tempero da estreia é português. Ex-lateral do Sporting, Abel Ferreira reencontrará o Porto e o povo dele. Vizinha de Nova York, New Jersey tem a maior comunidade lusitana entre as cidades dos Estados Unidos. Portanto, a disputa no gogó é para transformar o palco do jogo em um Allianz Parque ou no Estádio das Antas — o lar do Porto.
Entre os clubes brasileiros, o Palmeiras é o mais obsessivo pelo título. Iniciou o ano indicando a prioridade ao contratar centroavante e investir em reforços importantes como Facundo Torres e Paulinho. Mais que um time, a diretoria alviverde montou um plantel para a temporada.
Por Revista Plano B
Fonte Correio Braziliense
Foto: Cesar Greco/Palmeiras