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sexta-feira, abril 25, 2025

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Cientistas descobrem como reduzir o risco de demência

A pressão alta pode culminar não apenas em doenças cardiovasculares, mas também em problemas neurológicos....

pressão alta pode culminar não apenas em doenças cardiovasculares, mas também em problemas neurológicos. Tratar adequadamente a condição pode reduzir o risco de demência e de comprometimento cognitivo, de acordo com um estudo publicado na revista científica Nature Medicine nesta segunda (21/4). 

pesquisa de 48 meses avaliou que um grupo medicado contra a hipertensão obteve um controle melhor da pressão arterial em comparação às pessoas que não tomavam a medicação. Tal gerenciamento intensivo da pressão arterial reduziu o risco de demência por todas as causas em 15%, e o de comprometimento cognitivo em 16%. A descoberta revela uma ligação direta entre o desenvolvimento de problemas neurológicos a partir da hipertensão. 

Cardiologista do Hospital de Brasília Águas Claras, Stephanie Mares explica que o aumento da pressão arterial dentro do cérebro pode provocar um fenômeno chamado microangiopatia, uma lesão vascular pelo efeito dessa sobrecarga pressórica que leva a uma alteração chamada demência vascular.

Em 2024, um artigo publicado no periódico científico Neurology já havia destacado que pessoas com hipertensão não tratada tinham uma chance 42% maior de desenvolver doença de Alzheimer, uma das principais formas de demência, em comparação com pessoas com a doença controlada.  

Stephanie pontua que o controle da pressão é feito a partir do uso de medicamentos anti-hipertensivos e mudança do estilo de vida (com cessação de tabagismo, sedentarismo e outros comportamentos deletérios). “Hoje em dia as medicações estão cada vez mais modernas e com menos efeitos colaterais. Uma vantagem é que muitas delas estão disponíveis gratuitamente”, acrescenta. 

Por Bianca Lucca do Correio Braziliense

Foto: Freepik / Reprodução Correio Braziliense

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